OPINIÃO

Fatos - 18/12/2014

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Patussi na presidência
Não houve disputa, e sobraram votos para eleger o vereador Márcio Patussi, PDT, presidente da Câmara de Vereadores para o período de dois anos. Não foi uma derrota da administração, mesmo porque o prefeito Luciano Azevedo já havia manifestado publicamente que não iria interferir no processo de formação da nova Mesa Diretora do Legislativo, respeitando a independência entre os Poderes. Além disso, Luciano mantém um bom relacionamento com Patussi que já o substituiu no cargo em outras ocasiões. Com a eleição de Juliano Roso, PCdoB, como deputado estadual, Patussi passará a exercer mais vezes o cargo de prefeito, sempre que isso for possível. Por outro lado, essa situação não deixa de ser uma prévia para uma futura aliança entre o PPS de Luciano e o PDT de Patussi. A saída do PP e do PMDB da base aliada é uma questão de tempo, o que pode abrir caminho para um entendimento com outros partidos e o PDT está, sim, nos projetos de Luciano.

Liderança
Com a posse do atual líder, deputado Gerson Burmann, na Secretaria de Obras e Habitação, o deputado Diogenes Basegio vai assumir a liderança da Bancada do PDT no início de janeiro. 

Posse
O governador eleito do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori tomará posse na tarde do dia 1º de janeiro de 2015. A cerimônia inicia-se às 14h, na Assembleia Legislativa do Estado. Depois, às 15 horas, Sartori e Cairoli encaminham-se ao palácio Piratini, para a transmissão de cargo pelo governador Tarso Genro. Hoje, os eleitos serão diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Contraditório
Lideranças do PCdoB não engoliram o voto do vereador Alex Necker, favorável ao projeto do ticket alimentação. Querem que o partido debata o tema internamente através de reunião ampliada do diretório e não aceitam que a decisão de votar contra os servidores seja tomada sem consulta ampla. “Em pão e água não se mexe. O PCdoB tem uma história voltada às lutas de classe e ao lado do trabalhador e não se curva a decisões palacianas”, disse uma das lideranças.

Expulsão
Com a intenção de se manter na base do prefeito Luciano Azevedo, um grupo do PP articula a expulsão do vereador Marco Silva do partido. Ele votou contra o projeto do Executivo que ajustava o ticket alimentação. A posição de Marco Silva, até bem pouco tempo, não fazia diferença para a administração, que mantinha a maioria mesmo sem o voto do vereador. Agora já faz, e muito. No entanto, desde o início do mandato, Silva tem tido postura diferente da orientação da base governista o que, segundo alguns entendimentos, seria suficiente para expulsá-lo do partido. Mas, não há unanimidade já que os problemas internos dos progressistas são maiores do que os posicionamentos, legítimos, do vereador.

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