Após ser muito criticado pela decisão de priorizar o desenvolvimento econômico onde uma onda de protestos conhecida como a “capital nacional dos buracos”, o Prefeito Dipp, teve sua passagem reconhecida e em especial os dados do seu último ano de governo demonstram que suas convicções estavam corretas e a história está reconhecendo.
Segundo Marcos Citolin ex-secretário de desenvolvimento econômico no Governo Dipp, a expansão dos investimentos em indústria e no setor de serviços influenciou esta variação. Em Passo Fundo, nada menos que R$ 3,2 de cada R$ 4 que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) estão no setor de Serviços, que engloba ainda o comércio e os serviços públicos. No período, o crescimento acumulado no setor foi de 22,9%, terceira maior variação do Estado. Além disso, o PIB de serviços de Passo Fundo é ainda o 5º maior entre os municípios gaúchos.
O crescimento econômico vivido pelo Brasil, na última década foi importante para que Passo Fundo decolasse no crescimento do PIB. A soma do crescimento brasileiro, com um ambiente político em Passo Fundo propício ao diálogo, a liderança política nacional do Deputado Beto Albuquerque, o apoio das entidades de classes empresariais somada com a vontade dos nossos empresários acrescidos da força de toda a nossa comunidade criou-se as condições para que alcançássemos a 6º posição das cidades com maior PIB do Rio Grande do Sul no ano de 2012.
Sobre os resultados do PIB de 2012, Dipp fez as seguinte declaração “este salto mudou muito a vida dos passo-fundenses, já que surgiram muitos empregos industriais, e no setor de logística - setores que normalmente pagam salários maiores - além de influenciar fortemente no setor de serviços e comércio, que precisaram melhorar os salários para não perderem profissionais para estas novas empresas. Isto melhorou a renda per capita na cidade”.
A coragem em tomar decisões por muitos consideradas não adequadas, como destinar recursos para desapropriações de áreas para oferecer para as grandes empresas que se instalaram aqui em nossa cidade, os distritos industriais que possibilitaram ampliação e abertura de empresas locais, o fornecimento de infraestrutura com a utilização das máquinas da prefeitura que por muitas vezes deixaram de atender nossos bairros e vilas, passados dois anos do fim de seu mandato, tiveram os reconhecimento por meio do crescimento do PIB que fez Passo Fundo ir além da 6º posição das cidades com maior PIB do estado, a figurar entre as cem maiores cidades com participação significativa no Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil em 2012, segundo o levantamento divulgado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porto Alegre é melhor colocada, em sétima posição. A capital é seguida por Caxias do Sul (35º posição), Canoas (38º), Rio Grande (75º), Gravataí (88º) e Passo Fundo (98º).
O crescimento econômico permitiu que o orçamento da prefeitura crescesse, esse crescimento permitiu, a nomeação de mais 1400 funcionários concursados, que distrito de Bela Vista, fosse a primeira localidade do interior a ter acesso asfáltico. Na assistência social aderiu-se ao Sistema Único da Assistência Social (SUAS) no ano de 2005, o que permitiu a abertura de 4 Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), um Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), a conquista da Gestão Plena da política da Assistência Social e a consequente a ampliação dos serviços prestados e a ampliação dos cofinanciamentos do governos federal mesmo após o término de seu mandato.
A universalização do acesso aos jovens no ensino fundamental foi umas das marcas, bem como a adesão ao programa mais educação que permitiu que 26 das 36 escolas municipais ofertassem atividades do Programa Escola em Tempo Integral, beneficiando mais de 3600 alunos. O incremento do desenvolvimento econômico gerou um gargalo, ao mesmo que tempo que se universalizou o acesso ao ensino fundamental, a oferta de vagas na educação infantil deixou a desejar. Os pais passaram a trabalhar e a falta de vagas gerou um desconforto que somente poderia ser solucionado no médio e no longo prazo. Mesmo assim, em dezembro de 2012 foram assinados os contratos para a construção de mais 7 escolas de educação infantil.
Enfim, as decisões tomadas que geraram críticas e muitas incompreensões, a partir da divulgação dos dados do IBGE e da FEE, colocam a figura do ex-prefeito Dipp, como um prefeito que entrou para a história e não somente para fazer parte da história.
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