Clima colabora e culturas de verão apresentam bom desenvolvimento

Milho se encaminha para o final e soja apresenta bom potencial produtivo. Doenças e pragas ainda não são problema

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Soja tem o desenvolvimento beneficiado pelo clima e, até o momento, não foram registrados grandes problemas com pragas e doençasSoja tem o desenvolvimento beneficiado pelo clima e, até o momento, não foram registrados grandes problemas com pragas e doenças
Soja tem o desenvolvimento beneficiado pelo clima e, até o momento, não foram registrados grandes problemas com pragas e doenças
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O clima tem sido favorável ao desenvolvimento das culturas de verão cultivadas na região. Conforme dados da Emater Regional de Passo Fundo o volume de chuva e as temperaturas tem beneficiado o milho, a soja e o feijão. Na reta final da produção, o milho está em uma fase crítica na qual demanda cerca de 7mm de água por dia. As chuvas têm atendido a demanda e permitem que a cultura tenha um bom enchimento de grãos. A soja, ainda em fase de desenvolvimento vegetativo, também tem um bom padrão e, se tudo correr conforme as previsões, a expectativa é de uma boa safra.

O engenheiro agrônomo da Emater Regional de Passo Fundo Cláudio Dóro explica que as chuvas da última semana contribuíram significativamente para o desenvolvimento das culturas de verão, em especial o milho que está em fase de enchimento de grãos. Nesta etapa a cultura tem uma grande demanda por água. “Essa chuva trouxe uma tranquilidade porque coincidiu com esse período crítico e por uma semana garantiu o abastecimento de água normal para a cultura do milho”, avalia. De acordo com ele, devido ao tamanho das plantas e a sombra das folhas sobre o solo ajudam a diminuir a evaporação e a manter a umidade no solo. “Por mais alguns dias pode não chover que tem água suficiente e com previsão de chuva o milho está com safra 80% garantida”, enfatiza.

Em crescimento
A soja, em sua maior parte, ainda está em estágio de desenvolvimento vegetativo. Apenas algumas áreas começaram a colocar flores. As condições climáticas são consideradas altamente benéficas pelo engenheiro agrônomo, bem como para as demais culturas. “Estima-se um potencial produtivo muito bom para a soja. Ainda não estamos nem na metade do ciclo, mas se observa um bom padrão de lavoura e perspectiva de termos uma safra cheia”, pondera. Até o momento não foram identificados grandes problemas com doenças fúngicas, que devem atacar as lavouras com mais intensidade a partir da segunda quinzena do mês de janeiro quando as plantas começam a produzir e ficam mais sensíveis às doenças. “Neste momento, ela está colocando de duas a três folhas novas por semana. O aspecto fitossanitário da lavoura é muito bom”, complementa.

 

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