A chuva que encerrou o ano de 2014 prosseguiu nos primeiros momentos de 2015. No final da noite de quinta-feira, 1º, entre 22h e 23h, se intensificou e acompanhada de rajadas de vento que chegaram a 60 km/h, assustou Passo Fundo e região. Segundo Ivegndonei Sampaio, observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet, uma frente fria associada a uma área de instabilidade que já estava na região desde a manhã do dia 31 causou fortes descargas elétricas, vento e chuvas que – das 10h do último dia do ano até a manhã do dia 2 – somaram 149 mm.
Até o fechamento dessa edição, os dois primeiros dias de janeiro já tinham registrado 30% da média de chuva para o mês inteiro: já choveu 43 mm e a média é de 150mm. A previsão é que, a partir do final de semana, essa área de instabilidade que atingiu a região e o Estado comece a perder força. “As temperaturas entram em declínio devido a entrada de ar frio e seco e nesse sábado pode amanhecer com garoa e pode acontecer a formação de nevoeiro, mas o sol aparece no decorrer do período”, explica Sampaio. As temperaturas variam entre 16°C e 24°C.
No domingo, o dia amanhece claro e pode ficar parcialmente nublado. A temperatura mínima vai ser de 14°C e a máxima pode chegar a 28°C. Para o início da próxima semana, Sampaio comenta que o tempo permanecerá sem chuva, ainda que nublado: na segunda as temperaturas variam entre 16° e 28° e na terça-feira, que será mais abafada, entre 18°C e 30°C. “A informação que temos é que as chuvas retornam na quarta-feira e provavelmente teremos mais instabilidade”, adianta Sampaio
Estragos na cidade
Ainda que tenha assustado os moradores e causado diversos pontos de alagamento na cidade, o Corpo de Bombeiros registrou apenas duas ocorrências em função das chuvas: a queda de um muro no bairro Hípica e a queda de uma árvore na Rua José Pacheco na Victor Issler. Além dessas, uma outra árvore caiu em cima de uma residência no condomínio Morada Além do Horizonte. Também, na Rua Tupinambás, Vila Fátima, a chuva causou a abertura de uma cratera que impossibilita que os moradores tirem os carros da garagem ou passem perto do buraco, já que os paralelepípedos estão soltos. A Corsan esteve no local na manhã de sexta-feira, mas constatou que o problema deveria ser resolvido pela Prefeitura. Os moradores entraram em contato, mas a Prefeitura disse não poder atender em função do ponto facultativo.