Movimento de veículos argentinos em Passo Fundo ainda é pequeno

Polícia Rodoviária Federal observa poucos veículos argentinos trafegando pela BR 285

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O tráfego de veículos argentinos nas estradas do Rio Grande do Sul rumo ao litoral catarinense já começou, mas em Passo Fundo o movimento ainda é tímido. A situação econômica da Argentina e outras alternativas de rotas no Estado são apontadas como alguns dos motivos para a pequena circulação dos hermanos pela BR 285 neste início de verão.

Na última sexta-feira (02), a Polícia Rodoviária Federal registrou a entrada de cerca de 2 mil veículos argentinos no Estado através de Uruguaiana, município localizado na fronteira entre Brasil e Argentina. No entanto, a maioria não passou por Passo Fundo e optou pelo caminho através da BR 290, que liga Uruguaiana a Osório. “Na sexta-feira, poucos veículos argentinos passaram por Passo Fundo. Os que entraram no Estado optaram pela BR 290, por ser um caminho mais fácil para acessar o litoral catarinense”, explicou o chefe da 8ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Passo Fundo, Rodrigo Calegari.

Desde 2013, o registro oficial de veículos argentinos na BR 285 não está mais sendo realizado devido ao fechamento do pedágio em Carazinho. No entanto, os policiais rodoviários, que fiscalizam a rodovia diariamente, observam uma queda no movimento. “O movimento está muito pequeno”, salientou Calegari.

O ano que mais registrou a presença de argentinos na BR 285 foi em 2008, quando passaram 41,4 mil veículos do país vizinho. Em 2011, trafegaram 33.136 veículos argentinos pelo trecho e em 2012, passaram 35.956 veículos.

O município de Passo Fundo reativou no dia 28 de dezembro o posto de informação, localizado no bairro Boqueirão, para atender os turistas que passam pela cidade. O horário de funcionamento é das 16h às 22h.

Conforme o presidente da Fundação Passo Fundo de Turismo (PassoTur), Daniel Lé, o movimento no local ainda é pequeno. “A crise na economia da Argentina contribui para esse movimento baixo. Também notamos que os turistas que passam por Passo Fundo, já vem com as informações necessárias, através da Internet e GPS e, por isso, utilizam pouco o posto de informação”, informou Lé.

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