Uma reunião decisiva entre a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a prefeitura, deve acontecer no início dessa semana e vai definir as datas finais para que secretarias, coordenadorias, departamentos e outros órgãos municipais deixem a área do antigo quartel. De acordo com o diretor do campus de Passo Fundo, Vanderlei de Oliveira Farias, todos os órgãos que ocupam o espaço devem, obrigatoriamente, deixar a área até o final deste ano. Porém, alguns departamentos já deveriam ter saído ainda em dezembro. As obras da nova sede da UFFS começam em fevereiro. Porém, o município ainda não possui a definição de qual será o local que vai abrigar as organizações.
De acordo com a secretaria de Administração, Marlise Soares, um oficio enviado pelo reitor da UFFS, Jaime Giolo, no dia 19 de dezembro, comunicava que as obras da nova sede da instituição poderiam atrasar. “Com isso, o prazo de saída, previsto para 31 de dezembro foi estendido”. Desse modo, o levantamento do novo espaço ainda está em análise e ainda não foi definido. Segundo ela, apenas está definido que a Secretaria do Interior passará a atender na sede da Prefeitura.
Porém, segundo Vanderlei, a UFFS enviou no período uma minuta com uma proposta de cronograma de saída, ao município, e não obtiveram respostas quanto a sugestão. “Na reunião que vai acontecer, no máximo até terça-feira, vamos apresentar nossa proposta de cronograma para decidir como irá ficar tudo isso”. De acordo com ele, os prédios da frente serão reabilitados e, por isso, será necessário que os departamentos que ocupam, principalmente, estes prédios precisam ser os primeiros a deixar a área. A liberação também foi solicitada para que as atividades desenvolvidas pelas organizações não sofressem impactadas pela construção. “Vamos construir um prédio, na área que compreende o campo, por isso, teve alguns prédios que delimitamos prazo para serem liberados”.
Mudança vai gerar custos
Com a mudança, o município terá que arcar com um custo de aproximadamente R$10 mil por mês. Isso significa que a nova estrutura poderá gerar um custo anual de R$120 mil. Os números são aproximados, já que ainda não há local definido para abrigar as pastas e órgãos que precisarão deixar a estrutura utilizada que não gerava custo algum ao município. Conforme Marlise, os locais em análise variam de R$15 mil reais mensais até 7,7 mil.
O levantamento dos locais está sendo realizado em parceria com a Secretaria de Planejamento. De acordo com Marlise, alguns locais passam neste momento pela análise de arquitetos e engenheiros que devem verificar se os locais atendem aos requisitos legais e se os valores estão dentro da média estipulada pelo mercado.
Critérios
As novas áreas precisam apresentar recursos de acessibilidade para o acesso de portadores de necessidades especiais, como rampas e demais recursos que possibilitem o atendimento de todos.
Custo sairá das secretarias
O custo da mudança de endereço já estava previsto no orçamento do município. Segundo Marlise os recursos para o pagamento do aluguel dos imóveis será oriundo do orçamento das próprias secretarias que deverão passar para o novo local. Segundo ela, os valores não devem impactar no desenvolvimento das atividades das pastas já que partem de rubricas diferentes.