O Observatório da Juventude, Educação e Sociedade da Universidade de Passo Fundo (UPF) realizou de 07 a 14 de janeiro, o curso Educação para uma Cultura de Paz e do Bem Viver. Originalmente denominada curso de Alternativas à Violência, a atividade é desenvolvida desde 2012, promovida pelo Observatório com o objetivo de sensibilizar e capacitar sujeitos, despertando o poder transformador e o protagonismo na prevenção das violências, na resolução de conflitos e produção de valores de uma cultura de paz e do bem viver nos ambientes educativos e de convivência social.
O curso, realizado na Faculdade de Educação (Faed), é desenvolvido em forma de oficinas, facilitando a integração, a participação e a capacitação teórico-metodológica. São utilizados jogos animados, dinâmicas de afirmação pessoal, sociodramas e práticas de comunicação efetiva e afetiva, em um processo que ajuda a construir vínculos de pertencimento a uma comunidade, bem como a identificar origens de violências e conflitos e a construir ações alternativas, desenvolvendo valores de autoestima, autoconfiança, solidariedade e cooperação. Colaboram com as oficinas facilitadores de duas ONGs: Ecopaz e Serpaz, sediadas em Guaporé e em São Leopoldo.
Entre os participantes, estão docentes, funcionários e acadêmicos de diferentes áreas de conhecimento da UPF, professores e estudantes vinculados às escolas em que são desenvolvidos os projetos do Observatório e acadêmicos e profissionais de instituições parceiras deste.
De 07 a 09, foi ministrada a modalidade básica, com a presença de 14 pessoas ligadas ao ramo da educação, integrantes de movimentos estudantis da UPF e da Pastoral da Juventude, da Renovação Carismática Católica e do Movimento Cursilho de Cristandade, da Arquidiocese de Passo Fundo. Além de Passo Fundo, os municípios de Casca, Itapuca, Marau, Ibiraiaras e Santa Maria estiveram representados. Contou-se, ainda, com a participação de um italiano, mestrando do Programa de Pós-Graduação de Ciências Ambientais da UFRGS. Essa primeira modalidade tem como objetivo formar uma comunidade, possibilitar um olhar do indivíduo para si como pessoa de valor e capaz de atuar de forma não violenta. Visa, portanto, qualificar para uma cidadania efetiva e empoderar em favor de uma cultura de paz.
A segunda modalidade, a avançada, começou na tarde de segunda-feira (12) e foi até quarta-feira (14). Essa etapa se destinou a aprofundar as reflexões sobre opções de ação e resolução não violenta dos conflitos, capacitando para o consenso. O público esteve formado por participantes de Passo Fundo, Casca, Ibiraiaras, Lagoa Vermelha, Tapejara, Itapuca, Ronda Alta e Nova Prata.