OPINIÃO

Fatos 17 e 18/01/2015

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Incompreensível

Difícil entender a decisão do governador José Ivo Sartori em sancionar a lei aprovada pela Assembleia, reajustando os subsídios do governador, vice, secretários, deputados estaduais, Judiciário e Ministério Público, diante de um Estado falido. O Rio Grande do Sul vive a sua maior crise financeira, com déficit que poderá chegar ao final do ano em mais de R$ 7 bilhões. Se a intenção do governo é apertar o cinto, cortar despesas (como o fez decretando moratória por seis meses), então o exemplo deveria ter vindo de casa. Não haverá justificativa que convença os gaúchos de que o reajuste de 45% era justo. Justo seria se todos os servidores e trabalhadores deste Estado pudessem ter um aumento de 45% sobre seus vencimentos. Justo seria se o reajuste fosse dado com os cofres abarrotados e perspectivas de arrecadar mais e gastar menos.  Mas, como isso não está acontecendo, resta lamentar o injustificável.

Pólvora

A decisão do governador caiu como barril de pólvora nas redes sociais, nesta sexta-feira. A repercussão negativa foi imensa e não teve nota oficial ou declaração do líder de governo Alexandre Postal que amenizasse o bombardeio de críticas postadas. Sartori disse que assume as consequências da decisão. Este é o ônus do cargo.

Três candidatos

Até o momento, três deputados já apresentaram formalmente suas candidaturas à Presidência da Câmara dos Deputados para o biênio 2015/2016: Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG). O candidato socialista representa a Federal de Partidos de oposição liderados pelo passo-fundense Beto Albuquerque. A Frente quer marcar presença nesta disputa. Delgado estará em Porto Alegre na segunda-feira.

ADIN

E não poderia ter sido outra a decisão da Justiça em relação ao auxílio moradia dos membros do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. A Assembleia aprovou substitutivo alterando a norma, mas o TJ-RS concedeu liminar a uma ação direta de inconstitucionalidade suspendendo a validade dos dispositivos. O Procurador-Geral de Justiça do Estado argumenta que houve violação ao princípio da harmonia, separação e independência entre os Poderes, por parte da Assembleia Legislativa, ao aprovar as alterações.

Base

O Sinduscon está ampliando sua base territorial. Passará a atender 29 municípios da região, incluindo Passo Fundo. Uma longa negociação com o Sindicato do Rio Grande do Sul chegou a este termo. Na linha de frente desta conquista esteve o empresário Eduardo Mattevi, sempre apoiado por toda a direção da entidade. 

 

Gostou? Compartilhe