Registrados 20 focos em janeiro

Agentes da Vigilância Ambiental em Saúde intensificam combate ao mosquito causador da dengue, nos bairros com maior incidência

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Qualquer recipiente que acumule água parada pode ser um criadouro dos mosquitos transmissoresQualquer recipiente que acumule água parada pode ser um criadouro dos mosquitos transmissores
Qualquer recipiente que acumule água parada pode ser um criadouro dos mosquitos transmissores
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O Ministério da Saúde definiu para este sábado (07) o Dia D de Combate à dengue e à chikungunya em todo o País. Passo Fundo não terá nenhuma programação especial, mas as ações serão intensificadas durante todo o mês de fevereiro devido ao número significativos de focos que estão sendo monitorados pelo Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde. Em janeiro, foram detectados no município 15 focos de aedes aegypti, transmissor da dengue, e 05 de albopictus, ambos responsáveis pela transmissão da febre chikungunya.

Dos focos registrados em janeiro, 17 foram identificados através do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa), que é um procedimento exigido pelo Ministério da Saúde, realizado três vezes ao ano (janeiro, março e novembro). “A procura dos focos é feita nos bairros sorteados. O levantamento é feito nos meses com maior registro de focos. Em janeiro, o LIRAa foi feito entre os dias 12 a 18 e identificou 17 focos”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde de Passo Fundo, Ivânia Silvestrin.

Os bairros com maior incidência de focos são: Annes, São Cristóvão, Vera Cruz, Rodrigues e Boqueirão. Os números são considerados preocupantes. O período entre os meses de dezembro a março é considerado o mais crítico e propício para a proliferação do mosquito. No ano passado, o mesmo período (janeiro) registrou 16 focos de aedes aegypti e nenhum de albopictus. “É preocupante, porque estamos em janeiro e já temos 20 focos. O calor aliado a chuva favorecem a proliferação das larvas dos mosquitos”, ressaltou a chefe do Núcleo de Vigilância.

Devido ao número de focos, a vigilância intensificará as ações de prevenção e combate aos mosquitos neste mês. “Nos focos apontados pelo LIRAa, deslocamos equipes de agentes para fazer a delimitação de focos, ou seja, estamos trabalhando com prioridade nos 300 metros ao redor dos locais onde foram encontrados os focos”, explicou Ivânia.

Não manter água parada é a principal prevenção. “A população não deve manter água em vasilhames, garrafas pet, cisternas abertas, ou em qualquer outro local que mantenha água parada”, explicou a chefe do Núcleo.



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