Governo ainda avalia nomeações de professores

A informação foi dada pelo próprio governador José Ivo Sartori, durante seminário de abertura oficial do começo do ano letivo realizado no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre, e que reuniu cerca de 500 professores e diretores nesta terça-feira (24).

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O governo ainda está avaliando o pedido de 540 nomeações e de 370 contratações emergenciais de professores, feito pela Secretaria de Educação do Estado à área Fazenda. A informação foi dada pelo próprio governador José Ivo Sartori, durante seminário de abertura oficial do começo do ano letivo realizado no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre, e que reuniu cerca de 500 professores e diretores nesta terça-feira (24).
Estamos examinando. O importante é que de uma forma ou de outra se tenha professor em aula”, disse Sartori, que em seu discurso voltou a mencionar que o ano será de muitas dificuldades, mas que será preciso enfrentá-las. Já o secretário da área, Vieira da Cunha, afirmou depois ter a convicção de que o governo não deixará de atender a Educação. “É prioridade”, lembrou em entrevista o secretário, que nesta quinta-feira, de começo de aula para os estudantes, percorrerá escolas na capital para acompanhar a situação de perto. Pouco mais de um milhão de alunos estarão nas cerca de 2,5 mil escolas do Rio Grande do Sul neste recomeço.
Na segunda-feira, o secretário reuniu coordenadores regionais de educação, quando orientou-os a otimizar os recursos humanos existentes. “Mas só quando começar o ano letivo saberemos quantos professores faltam, quantos estão em licença”, explicou. Amanhã, primeiro dia de aula, começa novo período de ajustes nas matrículas, diretamente nos estabelecimentos de ensino e sem prazo para terminar. O quadro de professores é de quase 80 mil profissionais no Estado, sendo 49 mil em atividade, isto é, em sala de aula.
O secretário admitiu que escolas não estarão em condições adequadas para a volta às aulas, e nem o quadro de professores completo, porém avaliou tratar-se de uma situação provisória. “Temos consciência da precariedade de algumas escolas, mas isso será superado. Esperamos que estejam em condições no menor prazo possível”, acrescentou.

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