Comerciantes registram atraso no recebimento de mercadorias

Páscoa: Há pouco mais de um mês da Páscoa, comerciantes aguardam a chegada dos primeiros pedidos que, em função da greve dos caminhoneiros, estão parados na estrada

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A Páscoa, este ano, será comemorada no dia 5 de abril e o movimento, segundo o comércio, se intensifica na semana anterior à data.A Páscoa, este ano, será comemorada no dia 5 de abril e o movimento, segundo o comércio, se intensifica na semana anterior à data.
A Páscoa, este ano, será comemorada no dia 5 de abril e o movimento, segundo o comércio, se intensifica na semana anterior à data.
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Os primeiros sinais da Páscoa, comemorada, neste ano, no primeiro final de semana de abril, já começam a aparecer nos mercados e lojas da cidade. A novidade, esse ano, fica por conta do atraso na chegada das mercadorias: parte das encomendas para a data está parada na estrada em função da paralisação dos caminhoneiros, iniciada no último domingo. 

Apesar dos atrasos e do aumento de 10% no preço do chocolate em relação ao ano passado, a expectativa dos lojistas é que as vendas se igualem aos índices do último ano. “A data está ajudando, já que é no início do mês. E, por mais que falem em crise, a data é significativa e todo mundo dá e recebe o ovo, o chocolate. É um gesto que ainda tem valor”, comenta Marialda Antunes, proprietária da Doce Mania. Ela acrescenta, ainda, que o forte, em 2015, é o ovo médio e os brinquedos: “Estamos apostando no ovo médio pra pequena. O ovo grande vai ter uma venda reduzida. Temos alguma coisa, mas não vai ser o forte desse ano. As novidades para as crianças também vão sair bastante”, adianta.

A paralisação, segundo ela, impede que os produtos de marcas que os depósitos estão localizados apenas no centro do país cheguem até a loja, mas, ainda assim, os clientes entendem. “Somos a favor da manifestação, mas não podemos negar que está nos afetando. Precisamos de balas, por exemplo. Liguei para várias empresas, mas os caminhões não chegam nos depósitos também. É uma realidade que afeta o nosso negócio, mas estou de acordo com a paralisação”, continua.

Não é só Marialda que enfrenta os reflexos da greve. Maria Aurora Pavin, proprietária da Chocolates Mimo, comenta que além da matéria prima para a produção dos diferentes tipos de chocolates oferecidos falta, também, embalagens e papel para presente. “Tem mercadoria que precisa chegar e ainda não chegou e sabemos que vai atrasar. Isso provavelmente vai prejudicar, mas para se conseguir alguma coisa, alguém tem que ceder. A empresa apoia a paralisação porque é algo que está ao extremo. Apesar de muita gente ser prejudicada, apoiamos e por enquanto vamos fazer o que podemos”, conclui.

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