Aos 73 anos de história, a Sociedade de Auxílio à Maternidade e à Infância (Sami) conseguiu construir uma sede moderna para atender crianças e adolescentes vítimas de violência. O prédio possui quatro pavimentos com espaço para o administrativo, para a Escola Municipal de Educação Infantil Siloé Rocha Bordignon e para o Centro de Estudos e Proteção à Infância e Adolescência (Cepia). A construção iniciou em abril de 2013, com recursos oriundos da venda da antiga sede e com doações da comunidade. A inauguração foi na última terça-feira (24). O prédio está localizado na rua Moron, 2500, no centro.
A Escola de Educação Infantil Siloé Rocha Bordignon, que funciona desde 1968 no atendimento de crianças de zero a seis anos incompletos, atende 150 crianças, através de um convênio com o município. A nova estrutura comporta refeitório, cozinha, sala multi uso, playground, cinco salas de aula e berçário.
Já o Cepia, oferece serviço especializado para crianças e adolescentes com suspeita ou vítimas de violência sexual. No ano passado, foram registrados cerca de 300 atendimentos. Atualmente, a entidade possui cerca de 50 casos, que já passaram pela avaliação, em atendimento psicológico. Neste ano, o Cepia já registrou 40 atendimentos. O Cepia tem salas para serviço psicológico, assistência social, oficinas e para as voluntárias. “A principal mudança é que agora o Cepia passa a funcionar em um imóvel próprio, no segundo andar. Tem instalações mais amplas e alegres, com melhores condições de acolher e atender crianças e adolescentes suspeitas ou vítimas de abuso sexual”, ressaltou a a presidente da Sami, Laura Bordignon.
A nova sede representa um avanço na história da entidade. “Continuamos com a mesma qualidade, mas com melhores condições de atendimento do ponto de vista físico. As crianças frequentarão um ambiente mais iluminado, moderno e adequado para atender as necessidades. O prédio também atende as normas de acessibilidade”, revelou Laura.
As doações da comunidade foram fundamentais para a concretização da construção do prédio, que durou quase dois anos. “E muito gratificante ter concluído o sonho de oferecer uma Sami melhor e adequada as necessidades das crianças”, declarou a presidente da entidade.