Clima beneficia lavouras de milho e soja

Com a chuva dos últimos dias, pode-se dizer que a safra está praticamente definida

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As condições climáticas também impediram uma maior proliferação de pragas, facilitando o controle nas lavourasAs condições climáticas também impediram uma maior proliferação de pragas, facilitando o controle nas lavouras
As condições climáticas também impediram uma maior proliferação de pragas, facilitando o controle nas lavouras
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Com as condições climáticas bastante favoráveis durante o ciclo das culturas da soja e do milho, especialmente na fase de enchimento de grão, quando as plantas necessitam de bons volumes de chuvas com regularidade, os produtores rurais gaúchos estão otimistas e esperam colher excelentes safras. Conforme o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Alencar Paulo Rugeri, as condições climáticas também impediram uma maior proliferação de pragas, facilitando o controle nas lavouras.

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (26/02), as lavouras de milho encaminham-se para o final do ciclo, restando apenas 10% da área plantada para entrar na fase de formação de grãos. Ainda de acordo com o Informativo, com a ocorrência das recentes chuvas, pode-se dizer que a safra está praticamente definida, com as produtividades se mantendo, na média geral, acima do esperado, dando a perspectiva de uma excelente safra.

No momento, 45% do total plantado já foram colhidos, havendo ainda 20% prontos para a colheita. Em relação ao milho destinado à silagem, o percentual de colheita chega a 70% do total. Assim como ocorre com o grão, também o rendimento obtido de massa verde tem se situado acima do esperado inicialmente, girando ao redor das 36 toneladas por hectare, como média.

Assim como no milho, na soja também o cenário é similar, com as lavouras apresentando grande potencial produtivo face às condições meteorológicas ocorridas ao longo do ciclo da cultura. De maneira geral, o padrão das lavouras é considerado bom e, excetuando-se casos pontuais e isolados, nada indica que esta safra tenha problemas com a produtividade média esperada, podendo, inclusive ficar acima das expectativas iniciais de 2.780 kg/ha. As produtividades obtidas nessas primeiras lavouras colhidas (1% do total) têm variado entre 2,8 e 3 mil quilos por hectare.

Para Rugeri, caso persistam as boas condições registradas até o momento, os mais de 5 milhões de hectares cultivados com soja no Rio Grande do Sul devem produzir mais do que os 14,250 milhões de toneladas estimados pela Emater/RS-Ascar no início do ciclo da cultura. “Os produtores realizaram o plantio na época indicada, utilizaram as cultivares recomendadas e investiram na aquisição de insumos. O clima ajudou e estamos esperando uma excelente safra”, projeta.

Ainda conforme Rugeri, em casos pontuais, em que os agricultores não seguiram as recomendações técnicas para a utilização de fungicidas adequados, está havendo uma maior dificuldade para o controle de doenças, o que não deverá ter reflexos na produção estadual como um todo.

 

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