Escola do Zachia está no escuro

Sem luz, cerca de 200 estudantes do noturno não estão tendo aulas desde o início do ano letivo

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Escola começou a ter problemas na rede elétrica ainda no final do ano passadoEscola começou a ter problemas na rede elétrica ainda no final do ano passado
Escola começou a ter problemas na rede elétrica ainda no final do ano passado
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Com problemas na rede elétrica desde o mês de novembro, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Guaracy Barroso Marinho foi obrigada a cancelar aulas no turno da noite. A escola, que fica localizada no bairro José Alexandre Zachia, atende em torno de 800 alunos e destes, 200 no período noturno – entre eles quatro turmas do Instituto Estadual Cardeal Arcoverde. Conforme a diretora do educandário, Rejane Inchoste, o problema começou a ser observado ainda no ano passado quando luzes oscilavam nas salas de aula e alguns reatores começaram a queimar. Com isso, a diretora comenta que a Secretaria de Educação foi procurada e enviou um técnico para constatar o problema. “Em dezembro o técnico compareceu na Escola e relatou que havia um problema de sobrecarga vindo do poste da rua, porém, para resolver a questão, a prefeitura precisava de orçamentos, o que atrasa todos os serviços”, explica Rejane.

Ainda no mês de dezembro, o local também sediaria a formatura dos alunos concluintes do Ensino Fundamental e, por isso, a prefeitura improvisou refletores no pátio da escola. Depois disso, ao retornar das férias no mês de fevereiro, os funcionários perceberam que o problema continuava, deixando salas de aula e espaços administrativos ainda sem luz. “As aulas iniciaram no dia 23 com a mesma situação e na primeira semana esperamos. Depois, entramos em contato com a Secretaria novamente e fomos comunicados que um engenheiro precisava vir até o local para verificar a situação, só que o engenheiro estava de férias”, conta a diretora. Ainda sem energia elétrica, a alternativa foi cancelar as aulas de seis turmas que frequentam o período da noite. Além disso, durante o dia, os professores também enfrentam problemas, especialmente em dias chuvosos. “Nos dias que está chovendo os professores abrem todas as cortinas, mas fica escuro do mesmo jeito. Queremos que alguém dê a solução”, desabafa Rejane.

Providências
A Secretaria de Educação informou, através do secretário adjunto Roger Teixeira Borges, que a prefeitura enviou ainda no ano passado um eletricista que instalou os refletores e também novas lâmpadas, porém, ele também confirmou que o problema era decorrente da rede externa. “Foi constatado que o problema estava antes do medidor de energia da escola, e por isso a responsabilidade é da RGE, que foi até o local e não encontrou problemas”, frisa Teixeira. Depois do período de férias, o secretário afirma que não foi encaminhado a tempo os serviços, e por isso no retorno dos estudantes o problema continuava. Entretanto, na tarde de ontem, foi realizada uma reunião com a RGE e aberto um processo interno junto a Companhia. “Entendemos que a falha esteve a cargo da RGE e que os problemas dentro da escola foram decorrentes da sobrecarga externa. Agora o processo vai tramitar dentro da RGE”. Roger também informou que a secretaria está trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível, e um levantamento aproximado apontou que serão necessários 15 mil reais para fazer os reparos no educandário. “Agora, em razão do valor, dependemos de um processo licitatório, que não é tão simples assim, mas estamos tentando solucionar o quanto antes, inclusive em parceria com a RGE”, finalizou.

 

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