Uma decisão judicial proibiu a participação de motoristas no abastecimento dos caminhões no Terminal Petrolífero de Passo Fundo. Conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas Líquidas do RS (Sindiliquida) a empresa responsável pela operação do terminal não atendeu a exigências judiciais.. Entre elas, estava o plano de ação para operar com funcionários próprios. O novo prazo determinado pela Justiça é de 30 dias para apresentação do plano ao Ministério do Trabalho. Neste período, o trabalho somente poderá ser realizado por funcionários da empresa.
De acordo com o vice-presidente do Sindiliquida Marcelo Mendes Flores a situação está em andamento desde o ano de 2013 quando o terminal foi interditado para operações em que os motoristas dos caminhões tivessem de fazer os carregamentos. À época, a empresa responsável pela operação conseguiu liminar que definia que poderia operar desde que com funcionários próprios para o carregamento. Além disso, pedia a elaboração de um plano de ação para ser apresentado em 30dias com as medidas que seriam tomadas para adequar o local às condições exigidas.
Nesta semana a liminar foi derrubada e desde às 17h de terça-feira, os motoristas estão impedidos de realizarem o abastecimento. “Como a primeira decisão definia que eles tinham de entregar um plano de ação e isso não foi feito, eles não podem operar. Foi negligência duas vezes”, enfatiza. Segundo ele, a única base no Estado que ainda não tem operadores próprios é em Passo Fundo.