Município em alerta contra o aedes aegypti

Dengue: Número de focos de mosquito da dengue registrados em Passo Fundo já chega a 51 nestes primeiros meses de 2015. Em 2014 foram 58 ao longo de todo o ano

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Lixo armazenado inadequadamente é um dos problemas mais encontrados nas ações dos agentes da dengue. Materiais acumulam água e se tornam local de procriação dos mosquitosLixo armazenado inadequadamente é um dos problemas mais encontrados nas ações dos agentes da dengue. Materiais acumulam água e se tornam local de procriação dos mosquitos
Lixo armazenado inadequadamente é um dos problemas mais encontrados nas ações dos agentes da dengue. Materiais acumulam água e se tornam local de procriação dos mosquitos
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O município está em alerta contra os mosquitos transmissores da dengue e da febre chikungunya. Apenas nos primeiros meses deste ano o número de focos identificados pelos agentes da Dengue chega a 51 no caso do aedes aegypti e 37 do aedes albopictus. Durante todo o ano de 2014 os agentes ligados ao Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde haviam registrado 58 focos do aegypti e 20 do albopictus.

O aedes albopictus é, juntamente com o aegypti, um vetor de transmissão da febre chikungunya que tem preocupado as autoridades de saúde. Conforme a chefe do Núcleo de Vigilância em Passo Fundo Ivânia Silvestrin os focos estão sendo registrados em bairros onde antes não havia a ocorrência, além de ter sido registrado um aumento significativo de focos em algumas regiões da cidade.

Um dos casos mais preocupantes está na região da Vila Luiza que teve muita incidência de focos do aedes albopictus. Além disso, o Bairro Boqueirão também está com situação preocupante. “Tivemos foco no Centro que até então não havia sido registrado. Outros pontos preocupantes são os Bairros Rodrigues e Cruzeiro, além da Vera Cruz. Mas o que mais preocupa é a Vila Luiza que tem os dois vetores”, compara. Segundo Ivânia, além da falta de cuidado das pessoas, o aumento do número de focos se justifica pela intensificação no trabalho dos agentes que estão cobrindo 100% dos imóveis em cada bairro.

O lixo
Durante as visitas dos agentes não são raras as irregularidades registradas no mau armazenamento de água ou de recipientes que possibilitam o acúmulo de água e a proliferação dos mosquitos. Ivânia destaca que muitas pessoas não se dão conta da importância do correto armazenamento do lixo doméstico que pode servir para acumular água quando deixado exposto ao tempo. “No nosso ultimo Levantamento de Índice Rápido, que fizemos em janeiro, foram identificados muitos focos em lixo domiciliar. O lixo acumulado, cheio de água e com focos de larvas. Não se pode deixar o lixo acumulado, principalmente no tempo”, reforça. A chefe do núcleo destaca ainda que está programada para a semana do dia 16 de março a realização de mais um Levantamento de Índice Rápido para reavaliar a situação do município.

Água da chuva
A orientação para as pessoas que armazenam água da chuva ou tenham caixas d’água em casa é para que mantenham os recipientes bem vedados. Uma dica é o uso de telas protetoras mesmo por baixo das tampas para evitar que o mosquito tenha qualquer contato com a água e, com isso, não faça a ovoposição nestes locais.

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