Mortandade de peixes intriga técnicos

Centenas de exemplares foram encontrados nas proximidades da ponte da avenida Brasil

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Animais ficaram presos entre as pedras e galhos do rioAnimais ficaram presos entre as pedras e galhos do rio
Animais ficaram presos entre as pedras e galhos do rio
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Funcionários da secretaria municipal do Meio Ambiente, Patrulha Ambiental e Defesa Civil, vasculharam ontem à tarde, um trecho do rio Passo Fundo para tentar identificar a causa da mortandade de centenas de peixes. 

A situação foi flagrada na quinta-feira pelo comerciante Leonir Borin. Proprietário de uma revenda de automóveis ao lado da ponte, na avenida Brasil, bairro Petrópolis, ele percebeu o cheiro forte e constatou exemplares de diferentes espécies (principalmente cascudo, traíra, biru, sardela, jundiá e lambaris) mortos no local. “Na quarta-feira havia muito peixe morto aqui. Á água foi levando aos poucos, mas ainda há vários deles presos nas pedras, galhos e outros objetos que são jogados diretamente no rio” afirma o comerciante.

Durante o levantamento, as equipes constaram que a mortandade ocorreu entre a ponte da avenida Brasil até a confluência com o arroio Santo Antônio, no bairro Entre Rios. A distância é de aproximadamente um quilômetro. “ Encontramos exemplares mortos somente neste trecho. Rio acima não havia nada. Coletamos água para análise, mas por enquanto, não sabemos qual foi a causa geradora das mortes”, explica o técnico ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Glauco Polita. A movimentação chamou a atenção dos pedestres que passavam pelo local.

Os trabalhos serão retomados nesta sexta-feira. Uma empresa deve auxiliar na remoção dos obstáculos do rio, principalmente de galhos e pedras, para que os animais mortos sejam levados pela água. A intenção é evitar o mau cheiro nas imediações da ponte, onde ocorreu o maior acúmulo. Os técnicos devem realizar um novo pente-fino no trecho onde ocorreu o problema, inclusive com ajuda de imagens de satélite.

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