OPINIÃO

Fatos - 17/03/2015

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Diálogo e humildade
Aberto ao diálogo e numa condição de humildade para saber ouvir. Este foi o recado dado ontem pela presidente Dilma Rousseff, durante coletiva à imprensa sobre a sanção do novo Código Civil. Os jornalistas aproveitaram a ocasião para questionar sobre as lições que o governo tirou das manifestações. “O Brasil é de fato uma democracia”. “Esse é um momento que coloca na conjuntura algo legítimo: a expressão popular através da manifestações”, disse. “Muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse, enfim, ir às ruas para se expressar. Nunca mais, no Brasil, nós vamos ver pessoas que manifestarem sua opinião, seja contra quem quer que seja, inclusive a presidência da república, sofrerem consequências, acrescentou.

Elogiável
Presidente Dilma Rousseff, mesmo que tenha escalado dois ministros para falar em nome do governo, logo após as manifestações, no domingo, teve um comportamento elogiável do ponto de vista democrático. Primeiro, reconheceu o direito de protestar enfatizando que isso faz parte de uma Pátria livre; segundo, não convocou forças especiais para ir às ruas, respeitando e acreditando em atos pacíficos. Pode-se não concordar com a forma de gestão da presidente Dilma, mas deve-se reconhecer o gesto como chefe de Estado.

Interpretações
A repercussão das manifestações na imprensa internacional chama a atenção pelo foco dado por jornais europeus, que identificaram uma mudança no perfil dos participantes. O The Guardian diz que os atos no Brasil reuniram “pessoas mais velhas, mais brancas e mais ricas”. O jornal inglês também chamou a manifestação de domingo como de direita e a Revista Forbes chamou os protestos de “Festival do Ódio”.

Por aqui
O vereador Sidnei Ávila, PDT, protocolou um projeto que pretende regulamentar o número de CCs no Executivo. Com isso, seria permitida a contratação de 3% de CCs, em relação ao número de funcionários efetivos. Polemico.

Salários
O governo do Estado encaminhou ao Tribunal de Justiça documento em que diz que não sabe se terá que parcelar ou não os salários dos servidores. Isso porque depende de variáveis de receita que só estarão disponíveis mais adiante, entre elas a do ICMS a ser informado pelo setor industrial no dia 21. Existe ainda a expectativa de o Estado receber cerca de R$ 118 milhões do governo federal, do Fundo de Apoio às Exportações. Este valor está atrasado desde janeiro, segundo a Secretaria da Fazenda. O documento cumpriu determinação do TJ-RS, que deu 72 horas para que o Estado repassasse informações.  

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