Em nota divulgada nesta sexta-feira (20), as empresas Coleurb e Transpasso afirmaram que vêm encontrando dificuldades nas negociações salariais de 2015. De acordo com o texto do documento, após três reuniões não houve acordo entre o Sindicato e as empresas, “mesmo tendo sido assegurada a reposição da inflação (7,13%) e até ganho real, na hipótese de reajuste da tarifa”, afirmam.
“Diante da previsão de retomada da desoneração de impostos na folha de pagamento em 4,5% e da ausência de aumento tarifário desde 2013, as empresas apresentaram suas propostas ao Sindicato no limite de suas condições. No dia 13 de março, por meio de votação em assembleia, os trabalhadores decidiram pela deflagração de greve, a qual terá início na próxima terça-feira, dia 24 de março. A Coleurb e a Transpasso permanecem tentando encontrar meios para que se chegue a um acordo entre as partes. A decisão de greve, tomada pela categoria, se deu no transcorrer das negociações e sem definição por parte do poder concedente sobre o pedido formulado pelas empresas de revisão da tarifa”, diz a nota.
No documento, as empresas alegam ainda que “estão tomando todas as medidas cabíveis para que seja garantido à comunidade o atendimento mínimo de ônibus nas ruas da cidade, sem prejuízo aos que dependem do transporte público, ainda que haja movimento grevista. É importante lembrar que as empresas privadas de transporte coletivo estão vinculadas contratualmente ao Poder Concedente e, por isso, obedecem as regras, normas, pedidos e determinações dele emanadas. Pagam rigorosamente em dia o salário e obrigações legais de seus colaboradores, os tributos incidentes sobre a atividade e cumprem uma importante função social, gerando 600 empregos diretos.”