Estudo da Corsan avalia alternativas de mananciais

Trabalho tem como ponto de partida os rios Jacuí e Capinguí, avaliados pela companhia na década de 80. O Taquari-Mirim também é considerado opção.

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Pensando em garantir o abastecimento de água em Passo Fundo em longo prazo, a Corsan concluiu a primeira etapa de um estudo, iniciado em 2013, para propor alternativas e fazer frente ao crescimento da cidade e  das grandes estiagens que vêm atingindo o Rio Grande do Sul, principalmente a região norte do Estado. 

Em resposta ao contato feito pela reportagem de ON, a assessoria de comunicação da Companhia informou que, com o término da confecção do chamado Diagnóstico Operacional do Sistema de Abastecimento de Água, os trabalhos entram agora na etapa de análise das alternativas de mananciais, para definir de qual local será realizada a captação da água. O estudo tem como ponto de partida os rios Jacuí e Capinguí, avaliados em trabalhos realizados pela Corsan na década de 80. O Taquari-Mirim também é considerado opção.

Sob a responsabilidade da empresa Serviços Técnicos de Engenharia (STE), contratada através de licitação, o estudo inclui ainda toda a infraestrutura do sistema, com redes distribuidoras, tratamento mecanizado do lodo, reservatórios e elevatórias. A previsão de conclusão é de aproximadamente seis meses e a estimativa de custos das obras somente será realizada após o término do levantamento.

Atualmente os mananciais do rio Passo Fundo e arroio Miranda possuem vazão de 270 e 250 litros por segundo respectivamente. Em eventuais casos de estiagem, eles são complementadas pelo rio Jacuí. O sistema abastece cerca de 212 mil habitantes, representando 115,73% da população urbana. Já o consumo médio diário é de 136,38 litros por habitante.

Se juntos o rio Passo Fundo e o arroio Miranda têm uma vazão de 520 litros por segundo, a estimativa para os próximos 30 anos apontam a necessidade de aumentar este número para 900 litros por segundo. “A fim de garantir a plena eficácia nos serviços de água, mesmo em condições de estiagem, e sem lançar mão de captações emergenciais, será necessária a inclusão de novos mananciais ou pontos de captação. Esse é o motivo para a contratação dos estudos descritos” informa a  assessoria.

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