No limite
O prefeito Luciano Azevedo fez ontem o que a comunidade estava aguardando. Deu explicação sobre a situação financeira do município e porque o Executivo não avançou no reajuste aos servidores. A boa notícia é que, ao contrário de muitos outros municípios, Passo Fundo não vive um desiquilíbrio financeiro. Está bem, saudável, e com tudo em dia. No entanto, em função da redução na arrecadação, sentida em todas as esferas de governo, não pode ir além do que ofertou aos servidores. Precisa manter o ajuste das contas. Também sabe-se que o município está no limite do limite do comprometimento com a folha. O prefeito deixou claro que não há como aumentar o índice de 7,7%, mas está aberto ao diálogo.
Acordo
Na audiência de conciliação na Vara da Fazenda Pública, realizada ontem entre representantes do Executivo e o Simpasso, ficou acordado, perante o juiz que os servidores tem o direito de se manifestar livremente, mas não podem extrapolar o limite dos decibéis permitidos com sonorização e, muito menos, tentar impedir a passagem de veículos ou outros servidores que queiram trabalhar. Presentes os procuradores do município, Adolfo Freitas e Julio Severo e o presidente do Simpasso, Marcelo Ebling e o advogado da entidade, Alcindo Roque. Documento pode ser acessado por qualquer cidadão. É público.
Contribuições
* Os R$ 8 milhões que serão investidos na revitalização do Parque da Gare são oriundos de emenda parlamentar do ex-deputado Beto Albuquerque, PSB, e de contrato com o BID. Não tem nada a ver com arrecadação do município.
* Em nenhum momento o Executivo solicitou apoio da Brigada Militar para impedir manifestações em frente a Prefeitura, como chegou a circular ontem pelo Passo Municipal.
Devolução
Por unanimidade, a 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul reformou sentença de 1° grau e baixou para R$ 22,7 milhões o valor da indenização que a Ford do Brasil Ltda. deverá pagar ao Estado do Rio Grande do Sul, pela não instalação da fábrica de automóveis no município de Guaíba. O montante deverá ser corrigido monetariamente pelo IGPM, desde 31/03/99, acrescido de juros de 6% ao ano, a contar da citação, e a partir de 10/01/03, de 12% ao ano. O valor se refere à primeira parcela do financiamento feito com o Banrisul, no valor de R$ 42 milhões.
PMDB
O PMDB está dando as cartas no país. Agora não é só uma hipótese é real. Os presidentes do Senado Renan Calheiros e da Câmara, Eduardo Cunha, não estão brincando. Ou a presidente Dilma Rousseff muda a relação com o Congresso ou não conseguirá governar.