OPINIÃO

Fatos 31/03/2015

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É o jeito

O jeito Sartori de ser dominou a passagem do governador por Passo Fundo ontem à noite. Bonachão, sorridente, cumprimentando a todos, fazendo fotos com quem pedisse, contando piadas e brincando. Se algum desavisado chegasse naquele momento interpretaria a cena como uma campanha eleitoral. O governador chegou ao prédio da Faculdade de Direito da UPF enfrentando um pequeno manifesto de professores, organizado pelo Cpers. Parou e cumprimentou os manifestantes. Foi o primeiro a falar para um auditório lotado de representantes de seis Coredes da Região, abrindo oficialmente a chamada Caravana da Transparência. “Não vamos fazer espetáculos, nem shows. Tomaremos medidas pequenas e de grande porte, para resolver de uma tacada o que os outros já deveriam ter resolvido, mas precisamos do Rio Grande unido”, disse. Sartori ainda ouviu as manifestações do prefeito Luciano Azevedo e do presidente do Corede Passo Fundo, Dimas Froner, antes de ser conduzido a outro auditório para a coletiva.

Crise

Falou mais do que foi perguntado. Ao todo quatro questões feitas. Repetiu o que já tem dito por aí. Garante que o governo conhece o tamanho da crise, mesmo que o seu secretário da Fazenda Giovani Feltes, diga ao contrário: “Não está no nosso horizonte atrasar salários, a menos que seja necessário. Não sabemos se o governo federal vai pagar o que nos deve da Lei Kandir. Não temos mais dinheiro de depósitos judiciais e ainda estamos esperando se virão R$ 150 milhões Do Fex (Fundo de Exportações)”. Reforçou os encontros com a presidente Dilma Rousseff e repetiu não ter preconceito político e ideológico. Disse almejar a eficiência da gestão pública por entender que se o Estado não ajuda, não pode atrapalhar.

Tietagem

Da coletiva seguiu atendendo a solicitações individuais de vídeos e posou para muitas fotos, até ganhar um pão de queijo no bar da Faculdade de Direito. Brincou com o cabelo do fotógrafo da UPF e disse que desde que assumiu o governo dormiu cinco noites em casa. Conversou rapidamente com correligionários do PMDB e abraçou fortemente o ex-prefeito Osvaldo Gomes a quem convidou para uma conversa no Palácio Piratini. Conversa esta que poderá selar a volta de Gomes ao partido.

Aula

Antes de deixar o prédio do Direito, Sartori entrou em uma sala de aula e conversou rapidamente com estudantes do curso. Lembrou que quando começou a lecionar, ainda jovem, deu a disciplina de Religião e tinha como hábito lançar um questionamento para que seus alunos debatessem o tema durante a aula. Encorajou os estudantes a seguirem firme no curso para se tornarem bons profissionais do direito e auxiliar a boa gestão na área pública.

Boka

Sartori deixou o prédio da FD por volta de 21h40 enfrentando outro manifesto, desta vez, dos concursados da Brigada Militar que querem ser chamados. Da mesma forma, cumprimentou o grupo e seguiu para o carro. Estava acompanhado do prefeito Luciano e do reitor da UPF, José Carlos Carles de Souza. O governador, que nesta terça-feira, estará em Ijuí, antes de se recolher ao descanso jantou no Boka. Este é o jeito Sartori de ser. Resta saber qual será o resultado no comando do governo.

 

 

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