OPINIÃO

Fatos - 09/04/2015

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Soltou o verbo
Antes foi Marta Suplicy e agora é a vez de Tarso Genro. O ex-governador do Estado soltou o verbo ontem pelo Twitter ao criticar a presidente Dilma Rousseff, indicando claramente um rompimento com a chefe de governo. O PT não está engolindo a abertura de espaço que a presidente está dando ao PMDB. Isso porque, Dilma entende, segundo analistas políticos que acompanham de perto o dia-a-dia palaciano, que não terá forças para aprovar o ajuste fiscal sem os peemedebistas. E não terá mesmo. O partido está dando as cartas desde os primeiros dias do segundo mandato da presidente Dilma. Está no governo, mas se posicionou como oposição até agora. Disse Tarso em dois posts: “É constatação sobre decisão da Presidenta: PT está fora das decisões principais de Governo. Que são as de corte político e econômico”. “Outra constatação, para o bem e para o mal: PT é cada vez mais acessório no Governo. Não é nem consultado para medida dessa envergadura.”

Nada a perder
O que Dilma tem a perder? Nada. Está no segundo mandato e, muito provavelmente, se aposente depois de encerrar o mandato. Sem pretensões políticas, e sem o compromisso de ter que dar satisfações ao PT, está governando ao seu modo. A presidente está pouco interessada se as medidas desagradam ou não o PT. Quer vê-las aprovadas pelo Congresso e, para tanto, fará todas as concessões exigidas pelos partidos aliados, em especial o PMDB. E o PT não poderá fazer nada, a não ser criticar como seus líderes maiores tem feito. Mas, existe outra possibilidade: pode ser jogo de cena, justamente porque Dilma não tem nada a perder. Ela fica com o remédio amargo e o partido se preserva, isentando-se de qualquer responsabilidade. É o jogo.

Explicação
O vereador Marcio Tassi, PTB, usou a tribuna, na sessão de ontem para explicar que não perdeu o mandato por conta da condenação, em primeira instância, na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público no 1º Juizado da 4º Vara Cível, em Passo Fundo. O vereador é acusado e foi condenado por improbidade administrativa. “A ação é de 2005 e na época já me expliquei junto aos eleitores. Afirmo que as denúncias do Promotor são vazias, ninguém é condenado sem prova, não tem prova porque não houve ato ilícito algum da minha parte. A condenação é absurda, ridícula, tenho certeza que a decisão será revertida em outras instâncias”, declarou. A condenação no caso teve como uma das provas, ligações telefônicas autorizadas pela Justiça e que constam dos autos do processo. O vereador e um assessor são acusados de facilitar, por meio de pagamento, licenças para eventos automobilísticos. O recurso já está no TJ-RS.

Convite
O ex-prefeito de Passo Fundo Airton Dipp convidou o atual prefeito Luciano Azevedo a fazer uma visita à Usina de Itaipu. O convite foi feito pessoalmente, no final da semana passada, durante passagem de Dipp pela cidade. A conversa entre os dois também teve outros componentes.

Tarifa
Não há decisão sobre o reajuste das tarifas do transporte urbano de Passo Fundo. As planilhas das empresas já foram examinadas, mas ainda devem passar pelo crivo do prefeito Luciano, que dará a última palavra.

 

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