Passo Funde adere às manifestações nacionais

Segundo a organização, mais de mil pessoas se reuniram na tarde de domingo para pedir o fim da corrupção

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Na tarde deste domingo, 12, o verde e amarelo se destacou na cidade. Os passo-fundenses se uniram às manifestações nacionais e também foram para as ruas protestar contra o governo Dilma Rousseff. A concentração de pessoas iniciou por volta das 15h, na Praça da Mãe, na Avenida Brasil, e, por volta das 16h, os manifestantes saíram em caminhada até a Praça Marechal Floriano, em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida. Conforme a organização, pouco mais de mil pessoas participaram do segundo ato contra a corrupção no país.

A cena vista no dia 15 de março deste ano se repetiu quase um mês mais tarde: em todo o país, manifestações coloriram as ruas de verde e amarelo e pediram providências e respostas do governo para questões como corrupção e impostos. Por aqui, com rostos pintados, bandeiras do Brasil, balões ou nariz de palhaço, os participantes foram guiados por um carro de som que, além de reproduzir os hinos nacional e rio-grandense abriu espaço para manifestações populares e discursos de lideranças da cidade.


Assim como no 15 de março, a manifestação de domingo foi construída com uma pauta de reivindicações extensa e individualizada. “Estamos aqui contra a corrupção. Faz muito tempo que tentamos isso. O ideal seria que as pessoas fossem sinceras, solidárias e entendessem as diferença”, comenta Valdéris Schneider Medina que participou dos dois atos realizados na cidade. Bianca Moura, grávida de nove meses, acompanhou a manifestação e concorda com Valdéris. “Eu quero um país que não haja corrupção e que não haja impunidade. Acredito que a impunidade é o que mais doi. Não quero que minha filha cresça aprendendo que roubar é uma coisa normal, que você usar o dinheiro público ao invés de em programas sociais seja legal”, comentou.

Para Roberto Rabello, que faz parte da organização do evento junto com outras cinco pessoas que mobilizaram a cidade através das redes sociais, ainda que o movimento deste domingo seja menor que o primeiro realizado em março, a atitude é válida. “Na verdade estamos no segundo grande movimento do Fora Dilma. No primeiro movimento, tivemos 12 mil pessoas. Hoje temos um movimento pouco menor, muito em função da falta de resposta do governo aos nossos manifestos, ou seja, as pessoas estão meio desacreditadas na mudança que possa acontecer”, avalia.

O trânsito na Avenida Brasil, no sentido bairro Boqueirão/Centro, foi interrompido durante a caminhada até a Praça Marechal Floriano.

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