Sintergs está mobilizado por direitos

Dirigentes se reuniram com o núcleo regional de Passo Fundo nesta terça-feira (14)

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Presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, esteve em Passo Fundo na terça-feira (14)Presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, esteve em Passo Fundo na terça-feira (14)
Presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, esteve em Passo Fundo na terça-feira (14)
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O Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs) está empenhado em lutar pelos direitos dos associados. A preocupação da entidade é com as constantes ameaças do Governo do Estado em parcelar o salário dos servidores e retirar outros benefícios. O presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, está visitando os núcleos regionais no interior neste primeiro semestre do ano para debater a situação e discutir as ações.

O Sintergs representa servidores públicos com ensino superior pertencentes há mais de 42 profissões. São cerca de 5 mil associados no Estado. No núcleo da Região da Produção com sede em Passo Fundo há aproximadamente 100 associados. As três grandes categorias são técnicos-científicos, especialistas em saúde e extranumerários.

O sindicato esteve reunido com o núcleo de Passo Fundo na manhã de ontem (14), no Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A principal preocupação do Sintergs neste momento são as possíveis ações do Governo do Estado contra os benefícios da categoria. “As ameaças do governo em parcelar os salários dos servidores e retirar algumas conquistas preocupam a categoria”, declarou o presidente do Sintergs, durante visita ao Jornal O Nacional.

A entidade está percorrendo o interior do Estado para debater o assunto. “Estamos promovendo o debate para clarear a situação e para mobilizar a categoria contra estas ações. O Sintergs já obteve liminar que impede o Governo de parcelar os salários dos técnicos-científicos, especialistas em saúde e extranumerários. O salário deve ser pago integralmente”, informou Rosa.

O Sintergs também debate em sua pauta a questão da terceirização no setor privado e para as empresas públicas. O texto-base do projeto de lei que regulamenta a terceirização foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados. “É um prejuízo para os trabalhadores. Os políticos estão trabalhando de uma forma maquiavélica, ameaçando os trabalhadores em retirar benefícios. É uma forma de intimidar os trabalhadores para conquistar novos benefícios. É um retrocesso”, declarou o presidente do Sintergs.

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