Faltou adesão ao movimento

Em outras regiões do Rio Grande do Sul houve manifestações na sexta-feira.

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Após protestos realizados na quinta-feira (23), os caminhoneiros de Passo Fundo e região desistiram da paralisação da categoria nessa sexta-feira (24). Em Passo Fundo, parte dos caminhoneiros que realizavam protestos voltou às atividades ainda nas primeiras horas da manhã. Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal e do Comando Rodoviário da Brigada Militar não houve outros focos de protestos nem bloqueios nas estradas da região durante o dia. Em outras regiões do Rio Grande do Sul houve manifestações na sexta-feira.

Há dois motivos para o fim da paralisação, segundo um dos representantes dos trabalhadores, Ângelo Alérico. O primeiro é a falta de adesão ao movimento e o fim de manifestações em outras cidades. O segundo é a publicação, ainda na sexta-feira, de uma resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que institui o procedimento para a elaboração da tabela referencial dos custos de frete. Essa resolução visa regulamentar o procedimento para divulgação de parâmetros de referência para calcular os custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por conta de terceiros. Os estudos que definirão esses valores serão discutidos em audiência pública. 

Outras regiões do país
Em outros quatro estados houve protestos durante a sexta-feira. Em Mato Grosso, pelo menos sete cidades registraram bloqueios de estradas. No Ceará, a manifestação se concentrou na BR-116. Em Mato Grosso do Sul, o protesto é feito próximo à capital, Campo Grande. Também ocorreram paralisações no Paraná.

Entenda
Os protestos tiveram início após uma reunião entre representantes da categoria e o governo federal na quarta-feira (22). No encontro, o governo negou a proposta de fazer uma tabela nacional com preços dos fretes, a principal reivindicação dos caminhoneiros. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse que o governo apresentou uma proposta de tabela referencial de custos que não foi aceita pelos caminhoneiros.

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