OPINIÃO

Meu primeiro Dia das Mães!

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Eu sempre quis ser mãe!

Desde que recebi o convite para escrever essa coluna, fiquei cheia de dúvidas: sobre o que falar? Como fugir do tradicional? Alguém vai se interessar?

Eu sou jornalista e o ofício da escrita deveria ser algo absolutamente natural. E realmente é. Mas isso serve para as histórias dos outros que eu aprendi a contar. Falar sobre as minhas histórias é algo diferente e novo.

Depois de alguns dias pensando em como iniciar, resolvi dizer logo de início que eu sempre quis ser mãe. Sim, ao conviver com crianças, ou ao ver outras mães com seus filhos na rua, sempre tive certeza de que um dia eu também estaria ali, empurrando um carrinho, andando de mãos dadas com um pequeno ser que me chamaria de mamãe.

Essa certeza ficou ainda mais sólida há pouco mais de cinco anos, quando conheci meu noivo, um apaixonado por crianças como eu. Juntos sonhamos e juntos decidimos a hora de buscar tornar real nosso desejo. Com 33 anos e ouvindo aquela “leve” pressão médica de que “os óvulos envelhecem”, reorganizei a vida profissional e parei o anticoncepcional.

Aqui vale uma ressalva. Ao contar a história desse jeito, pode parecer que a decisão de ter um filho foi algo frio, calculista. Mas tenho certeza que as mulheres que estão lendo esse texto e passaram um pouco da casa dos 30 anos compreendem.

Cinco meses depois de parar a pílula, eis que a menstruação atrasa. E justamente num mês em que eu havia tomado remédios para a rinite alérgica. Aí senti pela primeira vez os efeitos daquele ditado: quando nasce uma mãe, nasce a culpa. Explico: em férias, fiz faxina em alguns papeis e acabei provocando a alergia.

Apavorada, não sei se a expectativa era maior por confirmar a gravidez – fiz um teste de farmácia que deu positivo e em seguida fiz o exame sanguíneo – ou ouvir da médica que os remédios tomados não apresentavam risco ao bebê. Isso aconteceu ao final da primeira consulta, para a qual levei até as bulas dos medicamentos. Com o alívio, a emoção de ouvir o coração do bebê pela primeira vez! Mas isso eu comento no próximo texto.

 

 

 

 

 

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