OPINIÃO

Fatos - 21/05/2015

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Sem rodeios
O anúncio do cancelamento da 16ª edição da Jornada Nacional de Literatura, feito pela coordenadora Tânia Rösing, através do Jornal Estadão, de São Paulo, pegou a todos de surpresa pela forma como foi feita. A informação de que isso seria possível estava sendo tratada pelos veículos locais e todos haviam solicitado entrevistas com a coordenadora, o que não ocorreu. Se a intenção era provocar repercussão, de fato, isso ocorreu. Nosso lamento pelo cancelamento da edição da Jornada deste ano e mais ainda pela forma escolhida. Sinceramente, não precisava ter sido assim. Nossa demonstração de apoio à atividade é tão histórica quanto a própria Jornada. Se foi difícil para a professora Tânia tomar a decisão (e acredito pessoalmente que esta dor é profunda), igualmente difícil está sendo para todos nós. Poderíamos ter compartilhado este momento.

Ruptura
Se por um lado, foi constrangedor a cidade ter sido informada que a edição da Jornada de Literatura deste ano estava cancelada, através de um jornal paulista, de outro não podemos negar que a não realização da edição deste ano, estabelece uma ruptura com o modelo comandado pela professora Tânia até este momento. Modelo de grande repercussão e sucesso, mas que precisa ser revisto pelo seu elevado custo.

Não compartilha
O Reitor da Universidade de Passo Fundo, José Carlos Carles de Souza, em coletiva dada ontem à tarde, disse que a instituição não compartilha com a opinião da coordenadora, cujos comentários publicados pelo Estadão, considerou desarrozoados.

Mais uma reclamação
Leitor de ON encaminha reclamação contra o abuso de alguns taxistas. “É a terceira vez este mês, que taxista da rodoviária não acionou o taxímetro antes de partir. Desta vez, porém, exigi que o mesmo fosse acionado. Tamanha minha surpresa ao chegar ao destino: o mesmo havia parado de funcionar e nada estava registrado além da letra P de parado. Ao indagar o motorista, este simplesmente respondeu que não sabia o que havia ocorrido e exigiu o pagamento de R$ 25,00 para fazer um trajeto entre a rodoviária até colégio Notre Dame”, contou o leitor. A cena, já retratada por ON em outras ocasiões é uma rotina porque a fiscalização não funciona.

Haitianos
As informações ainda são desencontradas. Mas, o governo gaúcho está se preparando para receber nos próximos dias em torno de 400 haitianos oriundos do Acre. Eles devem sair hoje, em 35 ônibus com paradas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos começou a organizar uma logística emergencial para recebê-los e a Secretaria do Trabalho iniciou uma força-tarefa para cadastramento dos imigrantes. Atualmente, 175 imigrantes trabalham em 16 empresas de sete cidades. Além da capital, em Gravataí, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Vale Real, Marau e Sarandi.

 

 

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