OPINIÃO

Fatos 27/05/2015

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Impactos
Acolher com dignidade os imigrantes haitianos, bengaleses ou senegaleses que estão chegando ao Brasil, num processo intensificado a partir de 2010, é um dever de civilidade e solidariedade de todos nós, já que a legislação permite o acesso destes grupos no país. Eles chegam em busca de uma nova vida, assim como fizeram portugueses, italianos, alemães, entre outros, dos quais a maioria da população descende. No entanto, faz-se necessário, como dever de responsabilidade, examinar com mais profundidade o impacto social de uma imigração sem controle e não planejada. Acolhe-los aqui não significa deixa-los a mercê de uma realidade que não conhecem. Como serão abrigados, que tipo de atendimento de saúde terão, quais os postos de trabalho que ocuparão? São questões mínimas a serem respondidas pelas autoridades. A dignidade humana deve prevalecer acima de tudo. Abrir as portas do país só para ocupação territorial não faz sentido para quem está chegando.  O governo deve ser responsável o bastante para impedir também que a situação fuja do controle, sob pena de estar criando novos e mais graves problemas sociais.

Disposição
O deputado Juliano Roso, PCdoB, lembrou dos bons momentos da Jornada de Literatura de Passo Fundo, destacando a sua importância como movimentação cultural e literária para o país. O parlamentar se colocou à disposição para intermediar uma possível ação para reverter a situação do cancelamento da jornada. Tarde demais deputado!

Desligado
O vereador Alberi Grando pediu desligamento da executiva do PDT. Permanece no diretório e nem sonha deixar o partido. Resquícios do resultado do pedido que fez para que a comissão de ética examinasse a postura do colega Márcio Patussi, em relação a eleição da Mesa Diretora. A comissão arquivou o caso por entender que Patussi não violou nenhuma conduta ética.

Relatório Azul I
Os números do Relatório Azul, produzido pela Assembleia legislativa, focam na violência contra a mulher. Quase 70% dos crimes, sete em cada dez feminicídios, foram praticados por homens com relação próxima da vítima, normalmente maridos, companheiros, namorados ou ex. Nos últimos três anos, 6.585 mulheres em situação de violência doméstica e familiar foram atendidas pela Rede Lilás no RS.

Relatório Azul II
Com as políticas de Estado, atendimento às vítimas e campanhas, houve redução total de 25% nos crimes contra mulheres e meninas, e os estupros reduziram quase 19% (1.374 em 2012 para 1.051 em 2014). Entre outubro de 2012 e junho de 2014, a Patrulha Maria da Penha, da Brigada Militar, atendeu 5,1 mil vítimas no Estado. Já as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher encaminharam 11,3 mil procedimentos à Justiça. E 422 agressores acabaram presos.

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