Tudo muda...
...e de forma muita rápida. O que parecia certo até ontem, já não é mais. O processo de fusão entre PSB e PPS foi desacelerado e poderá não se concretizar. O que determinou a puxada de freio não foi só a resistência de Pernambuco, mas a manutenção de alguns pontos na reforma política como as coligações em eleições proporcionais e a criação de uma cláusula de barreira ‘light’. Na soma, os dirigentes partidários entendem que não vale a pena unir os dois partidos. O que deve ocorrer é a aproximação das duas siglas para alianças em 2016. O reflexo disso é uma mudança no tabuleiro de xadrez na corrida sucessória aqui em Passo Fundo. O PSB, agora também passa a ser hipótese na composição da chapa, caso o prefeito Luciano Azevedo busque a reeleição. Mas, também, pode ser que o prefeito ingresse no PSB e componha a chapa com outro partido. E isso só se concretiza, caso haja possibilidade jurídica, sem implicar na perda do mandato.
Namoro
Enquanto o quadro estiver nebuloso, todos querem ser o vice de Luciano. O DEM já demonstrou interesse, o PSB tem conversado diretamente com o prefeito, o PMDB poderá conquistar o espaço, neutralizando um adversário chamado Osvaldo Gomes. O presidente do Solidariedade, Leandro Fonseca, também esteve conversando com Luciano sobre as próximas eleições, mas ainda não tem posicionamento fechado sobre o futuro.
Reportagem
A reportagem do jornalista Giovani Grizotti, anunciada para o Fantástico de domingo deixou a cidade em polvorosa. Trata-se de uma denúncia que envolve cerca de sete deputados gaúchos e Assembleias de outros estados. Na chamada que foi ao ar na quinta-feira, aparece o deputado passo-fundense Diogenes Basegio, PDT. O parlamentar foi denunciado por um ex-assessor, já prestou informações ao Ministério Público, colocando seu sigilo bancário, fiscal e telefônico à disposição da autoridade, e vai se pronunciar oficialmente na segunda-feira em uma entrevista coletiva. O MP não antecipou o teor das denúncias.
Foi dito
“A solução do Estado não está nos caixas dos municípios”. Declaração feita ao jornal O Nacional pelo presidente da Famurs, prefeito de Tapejara, Seger Luiz Menegaz. A matéria estará na edição de segunda-feira de ON.
Saques
Sem alternativas ao curto prazo, brasileiros usam dinheiro da poupança para compromissos. Saques, em abril, voltaram a superar depósitos. Negativo foi de R$ 32 bilhões.