OPINIÃO

Fatos 10/06/2015

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‘Cara de taipa’

Manifestação do deputado estadual Marlon Santos, PDT, ontem no perfil que mantém em rede sobre o parecer em relação as denuncias envolvendo o colega de bancada, deputado Diogenes Basegio. “Hoje estou Corregedor Geral da Assembleia, e, ainda, Ouvidor Geral da Casa. De repente, me deparo com situações de denúncias envolvendo um amigo deputado. Aí vem a questão: fazer o quê? Fazer o que é justo. Sem dar ouvidos para ilações de que questão partidária poderá poluir o processo, ou que a amizade influenciará qualquer decisão. Com certeza a ética falará mais alto, doa a quem doer”, escreveu. Marlon assegurou que este é o ônus da função que ocupa e mandou um recado: “a quantos interessar possa, tenho essa cara de taipa, mas sei o tamanho da Assembleia, muito bem. De um lado não estarei exercendo a Corregedoria para destruir reputações, de outro, não vou deixar a reputação do Colegiado e da Assembleia ser destruída.” No entanto, conforme revelou ontem a Rádio Guaíba, Marlon também responde na Justiça pelas mesmas acusações. Ele é acusado de recolher parte dos salários de CCs quando foi prefeito de Cachoeira do Sul.

Licença

Seguindo um conselho da executiva do PDT e entendendo que não tem condições de se dedicar à defesa das acusações que lhe pesam, tendo o compromisso da liderança da bancada, o deputado Basegio pediu licença da função. Assumiu o vice-líder Eduardo Loureiro.

Investigação

Se é verdade que os deputados gaúchos tem como prática dividir salários de seus assessores para ficar com uma parte ou para utilizar o valor no pagamento de outros funcionários sem vínculo com a Assembleia, então a investigação deve se estender a todos os parlamentares, sem distinções. E esse controle deve partir do próprio Parlamento. Mudem-se as regras para evitar que o delito seja possível.

Resposta

Em resposta a matéria veiculada por ON na segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informa que desde 2014, a liberação de recursos do governo federal para as ações de assistência social, por meio do MDS, segue critérios que buscam maior eficiência na sua utilização, de maneira a evitar o acúmulo de saldos nos fundos municipais sem a devida aplicação. Em 31/05/2015, a prefeitura de Passo Fundo (RS) possuía, na conta do Fundo Municipal de Assistência Social, R$ 1.456.435,75 que não haviam sido aplicados nos serviços assistenciais. Mesmo assim, o MDS já liberou neste ano R$ 409.370,48 para a prefeitura de Passo Fundo. Deste total, R$ 140.834,09 foram bloqueados, por a prefeitura possuir saldo igual ou superior a doze parcelas de repasse em conta do fundo municipal.
 
Temporada

A presidente Dilma Rousseff abriu a temporada de privatizações, anunciando ontem o pacote de investimentos. Tentativa de dar um Up no governo.

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