Depoimento
O Corregedor da Comissão de Ética Parlamentar, deputado Marlon Santos (PDT), iniciou às 16h06 o depoimento do deputado Diógenes Basegio (PDT), acusado pelo ex-chefe de gabinete, Neuromar Gatto, de práticas que agridem o decoro parlamentar. O deputado esteve acompanhado de seu advogado, ex-desembargador Marco Aurélio Oliveira. Participaram do depoimento reservado, o procurador da Assembleia Legislativa, Fernando Bolzoni, e o diretor do Departamento de Comissões Parlamentares, Carlos Eduardo Chaise. Na semana passada, Marlon Santos ouviu o ex-chefe de gabinete e também fez diligências em Alvorada e na oficina mecânica onde supostamente houve alteração do odômetro de carro, configurando fraude no controle do pagamento de combustível pela Assembleia, conforme denunciou Gatto. O corregedor obteve prazo de 30 dias, pela Comissão de Ética, para fazer as oitivas e preparar a manifestação sobre as supostas irregularidades.
Dura constatação
Em evento realizado pelo Instituto Lula, o ex-presidente da República disse que o partido perdeu o sonho, a utopia e precisa, urgentemente, se renovar, atraindo os jovens para a política. Criticou duramente os membros partidários que só pensam em cargos e não trabalham mais de graça por uma causa. Aliás, este é um mal que contamina os partidos políticos. Não é só no PT que a prática existe. Os partidos viraram porta de entrada para quem quer cargo público e olha que tem gente que se perpetuou nesta lógica perversa por conta da sociedade.
Conversa
O prefeito Luciano Azevedo e o ex-deputado Beto Albuquerque conversaram longamente durante o final de semana. Na pauta, o futuro!
Consenso para a LDO
O presidente do TJE, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, foi um dos participantes da reunião com o governador José Ivo Sartori para discutir a situação das finanças do Estado e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O projeto foi remetido à Assembleia sem reajustar valores de custeio para o Judiciário, MP e TCE, além do próprio Executivo, e sem prever reajuste ao funcionalismo. “Estamos tentando achar uma solução que seja viável”, afirmou. Ele explicou que isso significa entender a crise do Estado, mas também não precarizar serviços. “A ideia é que se consiga achar um consenso”, resumiu.
Crise
Ao responder a pergunta sobre a crise financeira do Estado e o auxílio-moradia concedido a juízes e desembargadores, o presidente do TJ-RS, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, justificou: “Estamos vinculados às decisões do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça. O Estado foi o último a instituir o auxílio-alimentação.” Segundo ele, as decisões superiores devem ser respeitadas, assim como a Constituição.