Mostra fotográfica sobre o projeto Sorriso Voluntário da UPF é premiada

Concurso foi realizado durante Congresso Brasileiro de Educação Farmacêutica, que aconteceu em Salvador

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Uma mostra fotográfica que teve como tema o projeto de extensão Sorriso Voluntário, vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FM/UPF), foi premiada durante o Congresso Brasileiro de Educação Farmacêutica. O evento aconteceu entre os dias 10 e 12 de junho, em Salvador, na Bahia e o concurso teve como tema o “Olhar do farmacêutico sobre a sua prática”. Na categoria Fotos Espontâneas, a exposição organizada pela professora da FM/UPF Cristiane Barelli foi a vencedora.

O concurso teve como objetivo divulgar a visão de docentes, estudantes e profissionais sobre atividades cotidianas que tenham relevância com o papel do farmacêutico como cidadão e profissional de saúde. Para a professora Cristiane a premiação, além de dar visibilidade para o projeto de extensão da UPF, traz à tona a importância da humanização da saúde. “E também das formas de revelar isso, seja pela fotografia ou por outras abordagens artísticas. Isso qualifica muito a formação profissional em saúde. Desejo que outros cursos/ projetos se inspirem na linguagem fotográfica”, enfatiza.

As fotografias que compuseram a exposição são do fotógrafo Gerson Soares. Ele é voluntário da comunidade no Sorriso Voluntário e faz a cobertura fotográfica de algumas das ações.

O projeto
O Sorriso Voluntário é um projeto de extensão sobre a alegria do cuidar, sediado na Faculdade de Medicina da UPF e que envolve alunos de ensino médio e de diferentes cursos de graduação, inclusive a Farmácia, bem como voluntários da comunidade. A ideia surgiu no segundo semestre de 2012, quando dois estudantes de Medicina procuraram a professora Cristiane com a ideia de fazer um projeto com palhaçaria, porque estavam inquietos com a necessidade de humanizar a medicina. “Além disso, eles haviam vivenciado a experiência de projetos semelhantes em outros locais e assistido uma palestra do Patch Adams em Porto Alegre.  Também me sensibilizei, pois na vida pessoal acompanhei meu filho em diferentes internações e vivenciamos a frieza e dureza do ambiente hospitalar, e a alegria eventual quando conhecemos o trabalho dos Doutores da Alegria no Incor, em São Paulo”, explica a professora. Hoje, o projeto integra 55 pessoas, além de 14 cursos de graduação.

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