Policial militar lança ONU Operações de Paz

Major que vivenciou experiências no Haiti e no Sudão, conta as histórias em livro

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Duas experiências em missões de paz, uma no Haiti e outra no Sudão, estão relatadas no livro ONU Operações de Paz lançado pelo major da Brigada Militar, que acaba de assumir o comando do Colégio Tiradentes, de Passo Fundo, Marco Antônio dos Santos Morais. Resultado de uma monografia escrita para o Curso Avançado de Administração Policial Militar, as 240 páginas da obra estão divididas em três assuntos principais. No primeiro deles, o militar faz um estudo histórico sobre a ONU, seus órgãos internos, os passos que a entidade adota para instalar uma missão de paz em determinado país. 

Na segunda parte, ele aborda a participação do policial militar, o qual, a partir dos anos 90, passou a ser um dos três pilares da ONU para uma missão bem sucedida, assumindo atribuições específicas, ao lado dos civis e militares. O autor trata ainda sobre processo seletivo que o PM precisa enfrentar para fazer parte de uma expedição de paz.

Na terceira e última, Morais apresenta um relato histórico sobre sete expedições da Nações Unidas, em diferentes parte do mundo, com participações de policiais da Brigada Militar, a partir de 1993. O autor traz o relato, ilustrados com fotografias, de 17 oficiais, além dele próprio, que estiveram nas missões de El Salvador, Guatemala, Haiti, Kosovo, Timor Leste, Guiné -Bissau e Sudão do Sul.

Na primeira experiência internacional, Morais passou um ano no Haiti antes do terremoto de 2010. Juntamente com policiais de várias partes do mundo, ele tinha como função repassar técnicas de policiamento e orientações aos policiais haitianos. Entre 2012 e 2013, esteve no Sudão do Sul, onde acompanhou processo de independência daquele país. Por cerca de cinco meses, permaneceu acampado em uma barraca que servia como dormitório, escritório e cozinha. “A água potável era trazida duas vezes por semana por um helicóptero. Um balde de água era o que havia para o banho. Com o processo de independência, a polícia havia sido criada havia um ano. Grupos que anteriormente faziam parte das guerrilhas, passaram a atuar como policiais, recebendo salários do governo” conta.

 

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