Fies terá 61 mil vagas e prioriza três regiões

O ministro da Educação, Renato Janine, anunciou, nesta sexta-feira-(26), a abertura de 61,5 mil vagas para a segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) de 2015. De acordo com o ministro, essas vagas se somam às 252,5 mil do primeiro semestre, chegando a um total de 314 mil vagas de financiamento este ano. "Esperamos manter neste patamar. Esta é a intenção do governo." Segundo Janine, estas vagas darão prioridades para cursos de mais qualidade, como os cursos com notas 5 e 4. "Assim, se garante que os estudantes estarão pagando cursos que serão melhores para a sua formação", afirmou.

Também será dada prioridade para áreas de formação, como cursos de engenharia, formação de professores, focando na melhoria da educação básica, e cursos na área de saúde. Para a segunda edição, serão priorizadas as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. De acordo com o ministro, a intenção do governo é melhorar a qualidade dos cursos nessas regiões, reduzir as desigualdades em relação às regiões Sul e Sudeste e focar os cursos nas prioridades dos brasileiros.

"Isso não quer dizer que cursos de outras regiões, de outras áreas formação ou de nota 3 não serão apoiados. Serão sim! Nós teremos vagas para os estados do sul e sudeste e outras áreas de formação e para cursos que não cheguem ao patamar 4 e 5. É apenas uma questão de prioridade”, afirmou o ministro.

Descontos nas mensalidades
Pela primeira vez haverá um desconto nos preços dos cursos. A regra anterior estabelecia que os cursos deveriam ser ofertados pelo preço mais barato que a instituição cobrasse. Agora, haverá 5% de redução sobre o preço mais barato. “O curso do Fies será mais barato do que se o aluno for à instituição contratar diretamente.” Ainda segundo Janine, somando todos os programas federais de acesso ao ensino superior, são mais de 900 mil vagas ofertadas neste ano: 260 mil para o Sisu, mais de 300 mil para as duas edições do Prouni, e as 314 mil do Fies. Nesta edição, os juros sofrerão um pequeno reajuste, vão passar dos 6,5% praticados atualmente.