Mês de maio foi de retração no emprego

CAGED: Saldo entre admitidos e demitidos pelo sistema celetista foi negativo. No somatório dos cinco primeiros meses do ano, número de vagas criadas ainda é maior do que os desligamentos

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Comércio é o setor com pior resultado no anoComércio é o setor com pior resultado no ano
Comércio é o setor com pior resultado no ano
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O aumento nas vagas de trabalho que foi registrado em Passo Fundo nos meses de fevereiro e março não se repetiu em abril e maio. O saldo do quinto mês do ano foi de 146 vagas extintas, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado representou uma queda de 0,24%. O setor que mais demitiu foi o comércio, que perdeu 65 vagas. Além deste, todos os outros setores demitiram mais do que contrataram.

No mês de maio, nem o setor de serviços, que vinha mantendo as contratações conseguiu expandir, e teve saldo negativo de 6 vagas celetistas. A indústria de transformação teve uma redução de 59 postos de trabalho. E a construção civil demitiu 12 a mais do contratou. Apesar no resultado negativo, no ano Passo Fundo ainda tem mais contratações que demissões, num saldo de 147 vagas formais de trabalho em relação a igual período do ano passado.

Se o resultado do município não foi tão bom, o do estado é o pior da série histórica da pesquisa. O Rio Grande do Sul perdeu 15.815 empregos celetistas em maio, equivalente a uma redução de 0,59% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O resultado foi bastante influenciado pela indústria de transformação, que perdeu 5.901 vagas celetistas; pela agropecuária, que demitiu 2.970 pessoas a mais que contratou. Os resultados também não foram ons no comércio, que teve a diminuição de 2.459 vagas e o comércio, que perdeu 1.335 vagas.

Com a queda registrada no quarto mês do ano, Passo Fundo ficou na 44ª posição no estado entre os municípios com mais de 30 mil habitantes. Os melhores resultados foram dos municípios de Venâncio Aires – com saldo de 82 vagas criadas, Montenegro (80 vagas), Caçapava do Sul (48 vagas) e Gramado (41 vagas).

País também foi mal no emprego
Segundo os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mesmo com 8.265.546 de admissões no ano, o mercado formal brasileiro acumulou uma perda de 243.9 mil vagas em 2015, saldo das 8.509.494 demissões no mesmo período. No mês de maio, o saldo negativo chegou a 115.599 vagas perdidas, resultado de 1.464.645 admissões contra 1.580.244 demissões no mercado de trabalho.

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