Número de focos dos mosquitos da Dengue sobe para 690

Dados atualizados na manhã de ontem (30) indicam a existência de 90 novos focos dos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti

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Em Passo Fundo permanece o número de nove casos confirmados da doençaEm Passo Fundo permanece o número de nove casos confirmados da doença
Em Passo Fundo permanece o número de nove casos confirmados da doença
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A chegada do inverno não impediu que aumentassem os focos dos mosquitos transmissores da dengue em Passo Fundo. Apesar das baixas temperaturas registradas nas últimas semanas, o número total passou de 600 para 690 em menos de 15 dias. O mapeamento indicou a existência de 159 focos de Aedes albopictus e 531 de Aedes aegypti. O setor da Vila Luiza, que inclui também as localidades da Vila Tupinambá, Vila Jardim, Vila Ambrozina, Vila Boa Vista, Vila Guilherme Morch e Loteamento Edu Reis foi o que mais apresentou focos. O número ficou em 145, dos quais 141 são do mosquito Aedes aegypti e 44 do Aedes albopictus. Já o setor com a menor ocorrência foi o Bairro Zachia, que, durante todo o ano, não apresentou nenhum foco.

Casos confirmados
Segundo a coordenadora do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde, Ivânia Silvestrin, um novo caso da doença aguarda confirmação. “Permanecem as 44 notificações de casos suspeitos. Dessas, nove foram positivas. Oito são casos importados (contraídos fora de Passo Fundo) e um caso autóctone (contraído no município). Fora esses, um paciente está aguardando laboratório de patologia para a dengue no momento”. Já, no Estado, a Secretaria de Saúde registrou até a última semana, 3.385 casos suspeitos de dengue, dos quais 1.181 foram confirmados. Dentre os confirmados, 187 (15,8%) são importados e 994 (84,2%) são autóctones.

Clima frio não impede proliferação
Apesar de as temperaturas mais baixas não serem ideais para a proliferação do mosquito, a previsão de um inverno chuvoso auxilia no acúmulo de água. Por isso, é importante manter a atenção e não deixar água parada. “A população deve estar consciente que precisa ter cuidado o ano todo. O frio somente dificulta um pouco a proliferação, mas o cuidado dentro das residências e dos pátios precisa continuar”, apela Ivânia.

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