Os hospitais filantrópicos na sua grande maioria foram fundados muitíssimo antes Previdência Social. A história da Santa Casa de Misericórdia, de Porto Alegre, remonta ao ano de 1803. Dezenas de outras casas de saúde, hoje filiadas a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, são responsáveis pelo atendimento de milhares de gaúchos a cada dia. O Hospital São Roque, que neste ano completou 90 anos, entrou em funcionamento uma década antes da criação do município de Getúlio Vargas. E como os demais, enfrenta dificuldades devido aos ínfimos valores pagos pelo atendimento do SUS e dos constantes atrasos no repasse de recursos do Governo do Estado.
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No exato momento em que a demanda por atendimento é incrementada por doenças de inverno, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE) anuncia que irá paralisar os atendimentos de alta complexidade a partir da próxima quarta-feira (8). A decisão foi tomada pela sua direção, Corpo Médico e o governo do município na última segunda-feira (29). A medida objetiva mostrar ao governador José Ivo Sartori (PMDB) a situação delicada enfrentada pela casa de saúde que realiza em média mil atendimentos por dia. A FHSTE é referência em alta complexidade para a 11ª, 15ª e 19ª Coordenadoria Regional de Saúde.
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Durante a paralisação dos serviços os pacientes deverão ser encaminhados para outros hospitais, que também sofrem com a falta de recursos. Menos mal que os serviços de urgência e emergência, e os tratamentos em Hemodiálise e Oncologia Clínica serão mantidos. Desde o início de junho a FHSTE suspendeu as cirurgias eletivas. O total dos valores em atraso beira aos oito milhões de reais e são relativos aos repasses que deveriam ter ocorrido entre novembro e maio. Na sexta-feira (3) o governo municipal anunciou um aporte de dois milhões de reais, minimizando a situaçãoNo início da tarde de segunda-feira (06) integrantes da Associação dos Hospitais do Norte do RS vão se reunir na sede da Amau com representantes da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde e prefeitos. .
Curtas:
# O prefeito Pedro Paulo Prezzotto (DEM) pode se queixar da rigorosa fiscalização do Ministério Público, mas jamais da oposição.
# Todos os quinze projetos enviados pelo executivo e analisados na última sessão de junho pela Câmara de Vereadores foram aprovados por unanimidade.
# Proposta do vereador Eliton José Andretta (PMDB) que sugere a colocação de placas indicativas com o nome das Ruas na área do Loteamento Industrial São Cristóvão foi aprovada na sessão de quinta-feira (2).
# Somente na sessão do dia 29 de junho os vereadores da Câmara de Sertão apresentaram quatorze requerimentos, indicações e pedidos de providências.
# A indicação número 074/2015, assinada pelo vereador Pedro Alberto Gobbo (PP) sugere ao executivo a viabilização de estacionamento rotativo.
# O vereador governista propõe o estacionamento rotativo na Av. Brasil, iniciando na esquina da Rua José Bonifácio até a esquina com a Rua Nicolau Malmann.
# E ainda, nas Ruas Daltro Filho e Leonardo Rigon que ligam a Av. Brasil até a Av. Fernando Ferrari, no centro da cidade.
# Em Getúlio Vargas o projeto para instalação de estacionamento rotativo morreu na casca.
# Uma comissão, capitaneada pelo secretário Ademar Rigon (PP), do Desenvolvimento, visitou Tapejara, aonde a iniciativa foi bem sucedida.
# Os cordões das calçadas nas ruas selecionados pelo estudo chegaram a ser pintados de azul, e só.
Dito & Feito:
O deputado Marcel van Hatten (PP) disse durante manifestação no plenário da Assembleia na quarta-feira (01) que “aqueles que destruíram o Estado nos últimos quatro anos usam dois pesos e duas medidas. Cobram que reconheçam o que foi feito de bom pelo governo passado, mas não os vejo tendo qualquer gesto para ajudar o RS a sair da crise”, cobrou. Para o progressista, o modelo adotado no RS durante o governo anterior não pode se repetir em nenhum outro estado brasileiro. “Covardemente, apedrejam um governo que mal começou. Se adotassem outra postura, o RS poderia viver um clima mais pacífico”.