Pluvial aromatizado
Em quase todas as esquinas da área central de Passo Fundo existem as bocas de lobo, que recebem a água da chuva que corre pelas sarjetas. No entanto, quando não está chovendo, exalam um odor nada agradável e de fácil identificação. Em alguns pontos o mau cheiro é insuportável. Isso significa que no esgoto pluvial não corre exclusivamente a água das chuvas. O problema não é apenas o mau cheiro. A questão é de saneamento básico, pois tem esgoto cloacal sendo despejado no sistema pluvial. Isso significa que esse material tem o mesmo destino das águas da chuva e está poluindo mananciais. Ou seja, coloca em risco a nossa saúde. Ora, se o quadro é este, então a solução é detectar e fechar essas ligações clandestinas. Além da questão sanitária, odores desagradáveis não combinam com a importância da cidade.
Salutar rivalidade
O Grêmio construiu o Olímpico, o Inter o Beira-Rio. Agora tem a Arena de um lado e o novo Beira-Rio de outro. Em Passo Fundo não é diferente e a rivalidade está mexendo com o futebol. De um lado o Gaúcho está finalizando as obras da BSBIOS Arena, de outro o Passo Fundo anuncia uma remodelação no Vermelhão da Serra. A paixão pelo futebol gera uma rivalidade que pode ser muito positiva. Se a turma do Boqueirão não estivesse construindo, dificilmente a turma da São Cristóvão anunciaria obras. Bom para o EC Passo Fundo e para o SC Gaúcho. Excelente para Passo Fundo.
Única opção
Como ir de Passo Fundo a Porto Alegre? Transporte fluvial, infelizmente, é praticamente impossível. Por via ferroviária já tivemos por um curto período, em 1980, o Trem Húngaro com a deslumbrante paisagem da Ferrovia do Trigo. Mas não contamos mais com transporte ferroviário de passageiros. Por via aérea fica cada vez mais complicada a situação. Hoje não há nenhum voo direto entre Passo Fundo e Porto Alegre. Sem trem, barco ou avião, resta uma única opção: o transporte rodoviário. E lá vamos nós, de ônibus ou de carro, pelas movimentadas e cada vez mais perigosas estradas.
O sonho e o vento
Em relação ao Aeroporto Lauro Kourtz, o sonho ainda não acabou. Pequenas ampliações, chegam equipamentos e, gradativamente, vai ganhando algumas melhorias. Aliás, o aeroporto já iniciou de forma improvisada com o aproveitamento do campo de pouso da Brigada Militar. Agora depende de questões ambientais e da chegada da última verba prometida que, dentre outras obras, contempla uma nova estação de passageiros. Porém, alargar a pista para 45 metros é fundamental. Ou vocês acham que é fácil pousar um avião com um vento de través?
