Acisa se manifesta contrária ao aumento de impostos

O documento pede para que eles não encaminhem ou aprovem projetos que tenham a finalidade de aumentar impostos, especialmente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

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Como forma de mobilizar contra o aumento de impostos, possibilidade sinalizada pelo Governo do Estado na tentativa de melhorar as finanças, a Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa) de Passo Fundo encaminhou uma carta ao governador José Ivo Sartori, ao presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum, e demais deputados estaduais, nesta sexta-feira (10). O documento pede para que eles não encaminhem ou aprovem projetos que tenham a finalidade de aumentar impostos, especialmente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).   

Associações Comerciais e Industriais da região também participam da mobilização encaminhando correspondências semelhantes. A carta ressalta que ”vivemos em um país que tem os tributos mais elevados do mundo, isso nos três níveis, municipal, estadual e federal; os serviços que são prestados à população estão abaixo da crítica. A sociedade e especialmente o setor produtivo estão cansados, vergastados, sofridos e não aguentam mais a carga que lhe é imposta”. O documento ainda recorda que em campanha eleitoral, o vice-governador, José Paulo Cairoli, esteve na entidade e firmou compromisso de que “a solução simplória do aumento de impostos não seria a arma utilizada pelos então candidatos para a solução da dívida pública do Estado do Rio Grande do Sul”.

 Conforme o presidente da Acisa, Marco Mattos, a mobilização é uma tentativa de sensibilizar o governo quanto aos tributos impostos ao empresariado e ao contribuinte em geral. ”Criar novos impostos é onerar ainda mais as empresas, que já estão sobrecarregadas com tantos tributos. Essa oneração trará prejuízos na área de geração de emprego e renda, pensando no equilíbrio social que é preciso para manter uma empresa saudável . Há outras alternativas que podem ser impostas, como reduzir outros gastos”, ressalta Mattos.

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