Alguns desses adeptos são os alunos de Direito e Sistemas de Informação da Imed, Daniel Wegler e Arthur Pádua, membros da banda All These Ablaze. Composta por cinco integrantes a banda teve seu início no ano de 2012.
Conforme conta Daniel, depois de muitas idas e vindas e passagem por outras bandas a atual formação se encontrou e deu início à banda. “A banda mesmo começou em 2012, mas a gente já se conhecia desde 2010. Eu tinha uma banda e o Artur e o Douglas, que são irmãos, tinham outra. Então em um festival a gente acabou se encontrando. Eu gostei do som deles e eles também gostaram do nosso som. Depois de algum tempo as duas bandas acabaram e a gente criou outra com os remanescentes de cada banda. Durou mais um tempo assim e também paramos. Em 2012 montamos a All These Ablaze com a proposta de fazer uma coisa séria. É difícil hoje em dia encontrar alguém que queira fazer rock de uma maneira séria. O pessoal faz por brincadeira”, diz.
Durante esta trajetória foram três singles gravados para um futuro EP. “Como não existe patrocínio, não existe gravadora estamos indo devagar até o momento de fechar um EP”, explica Daniel.
Em meio às dificuldades encontradas Daniel ressalta que, além do fator financeiro o tempo dedicado para gravações também é um empecilho, pois todos têm atividades extras, como trabalho e estudo.
Rock na veia
“Eu vejo o rock como uma maneira de você realmente liberar aquilo que você pensa, aquilo que você é, porque as vezes a gente fica engessado no nosso dia a dia, dentro de um contexto social, de regras que têm que ser seguidas e o rock, na minha concepção vem quebrar isso. Esses gritos de indignação contra um sistema social, contra a política você encontra no rock porque é parte fundamental dele. Ele vem realmente da alma, é aquilo que você tem pra expressar, que você quer gritar. O rock é atitude”, explica Daniel.