Salvem os ouvidos
Veículos com sistema de som em volume insuportável continuam circulando numa boa. Alguns carregam equipamentos de fazer inveja ao de muitas bandas. O excesso de volume, pela vibração, ainda acaba disparando os alarmes dos carros estacionados. Em Passo Fundo a barulheira corre solta à noite e também de dia. Além do incômodo com o excesso de decibéis, ainda irritam pelo péssimo gosto musical. Obrigar os outros a ouvirem aquilo que eles querem é um grande desrespeito. É muita falta de educação e ausência de uma razoável conduta social. O problema é antigo, está aumentando e não é coibido. Exceto casos isolados, parece que não contamos com uma ação específica para acabar com essa barulheira. São tantos watts na caixa, que até dispensam um decibelímetro. Alguém disposto a resolver?
Supermercados
Os supermercados não abriram, ontem, domingo. A propósito, neste mesmo espaço na edição de 26 de junho, o tema foi abordado sob o título “Papel higiênico”. Diante de algumas interpretações, gostaria de deixar claro que aquelas colocações não tinham por objetivo atingir a alguma entidade ou aos seus dirigentes. Também não tiveram uma conotação ofensiva. Citei apenas um entre os milhares de itens disponibilizados pelo setor. Assim, reafirmei a importância do segmento para à sociedade. E é por essa tamanha importância, que desejamos os supermercados com as portas abertas. Porém, se por enlaces de figuras de linguagem não fui bem interpretado, peço desculpas.
Tem Mu-mu
Uma das maiores campanhas de marketing que já conheci foi lá pelos anos 1960, para promover um doce de leite. Nos trevos de acesso às cidades havia placas informando que ali tinha Mu-mu. Eram placas enormes: Porto Alegre tem Mu-mu, Passo Fundo tem Mu-mu, Erechim tem Mu-mu etc. Na entrada dos mercados e mercearias, colocavam plaquetas com os dizeres “Aqui tem Mu-mu” junto à emblemática vaquinha da marca. Assim, o Mu-mu entrou para o linguajar dos gaúchos. Em Passo Fundo o Júlio Henrique da Costa, que ganhou o carinhoso apelido de Júlio Mu-mu, será o paraninfo da próxima sessão mensal da Mesa Um do Oásis. Desserts com doce de leite?
Aeroporto ficção
Aeroporto, quando não for uma novela, é coisa de cinema. Do livro de Arthur Hailey, surgiu o filme de George Seaton “Aeroporto”. Burt Lancaster, Dean Martin, George Kennedy e a estonteante Jacqueline Bisset garantiram a maior bilheteria de 1970. O “astro” principal era o Boeing 707, um clássico da aviação comercial que anos depois voou nas cores da TransBrasil. A trilha sonora de Alfred Newman também fez muito sucesso. Esta é a história de um aeroporto que deu certo. E o Aeroporto de Arthur Hailey também era uma obra de ficção.
Singela perguntinha
- Será que chove?