Em honra a São Cristóvão

Festa em honra ao padroeiro reuniu entre seis e sete mil veículos e iniciou na manhã de domingo e seguiu durante o dia

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O trajeto de sete quilômetros seguiu pelas avenidas Sete de Setembro e Presidente Vargas, e durou toda a manhã e parte da tarde.O trajeto de sete quilômetros seguiu pelas avenidas Sete de Setembro e Presidente Vargas, e durou toda a manhã e parte da tarde.
O trajeto de sete quilômetros seguiu pelas avenidas Sete de Setembro e Presidente Vargas, e durou toda a manhã e parte da tarde.
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A rotina é, quase sempre, a mesma: sair da cama logo ao amanhecer para enfrentar um dia intenso de trabalho. Seja na estrada ou no campo, motoristas e colonos carregam, em suas mãos, a missão de servir ao outro – no alimento que produz, na carga que transporta. E neste domingo, 26, também foi assim. O que mudou, no entanto, foi o destino: ao invés do trabalho cotidiano, colono e motorista se juntaram a centenas de fiéis na procissão em honra à São Cristóvão e participaram, também, da Festa do Padroeiro.

Pouco antes das 7h, a Avenida Brasil, no Bairro Boqueirão, já estava tomado por motoristas em busca da bênção do padroeiro. O trajeto de sete quilômetros seguiu pelas avenidas Sete de Setembro e Presidente Vargas, e durou toda a manhã e parte da tarde, acompanhando a programação da Festa. Além da tradicional procissão, com a presença da Brigada Militar e Guarda Municipal de Trânsito, os fiéis participaram da missa na Paróquia São Cristóvão, que acolheu as imagens dos santos padroeiros das 28 comunidades abrangidas pela Matriz, churrasco, Bênção da Saúde e reunião dançante. Durante a Festa, os motoristas receberam um kit com água benta, fitinha de São Cristóvão, adesivo e outros brindes.

Segundo a Guarda Municipal de Trânsito, entre 6 e 7 mil veículos passaram pela programação. Para o pároco Pe. Geraldo Collet, a Festa superou qualquer expectativa e foi um momento de grande proveito pelos fiéis. “Esse momento superou nossas expectativas. Toda a carne que tínhamos colocado à venda, saiu. Foi um evento que movimentou a cidade. E, como adiantamos a procissão em 45 minutos, conseguimos terminar um pouco mais cedo”, comenta o pároco. Ele acredita que o principal ganho da programação foi envolver a família. “Tudo correu tranquilamente. Hoje foi um momento bonito. Vimos que foi um momento de família. Às vezes, as pessoas abriam a janela para mostrar quem estava dentro, abençoar objetos religiosos. Foi um dia diferente em que ninguém ficou preocupado com o trânsito, mas com a bênção. Mais de trinta pessoas trabalharam para que tudo corresse bem”, acrescenta.

A frente da Festa durante dez anos, Pe. Wilson Lill está, há dois, ajudando na bênção aos motoristas. Para ele, é um dia de festa e agradecimento. “Eu participei como pároco durante dez anos, mas, antes, já ajudava nas bênçãos, porque sempre trabalhei na cidade. Há dois anos, continuo ajudando nessa parte. Sempre ajudo e me envolvo porque acredito que são as duas classes mais importantes na cidade e no município. A classe que produz e a que transporta”, justifica o padre que acrescenta, também, que tem um carinho especial pelo motorista e pelo colono e que, neste dia, busca agradecer os seus trabalhos. “As outras classes dependem dessas. E, por isso, me envolvo diretamente. Me envolvo, também, por questão de fé. São Cristóvão é o padroeiro não só dos motoristas, mas das travessias. E nesse mar da vida precisamos estar agarrados com Deus e com São Cristóvão”, comenta. A programação encerrou por volta das 17h.

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