A Comissão Especial de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores recebeu ontem o professor da UPF, Silvio Bedin, que apresentou a experiência do Observatório da Juventude, Educação e Sociedade. A pauta da reunião foi o Programa Municipal de Pacificação Restaurativa, Programa que será encaminhado pelo Legislativo para o Executivo em forma de Indicação. As experiências relatadas devem colaborar na elaboração do Programa. A questão da prevenção da violência e resolução de conflitos, principalmente no ambiente escolar, foi um dos focos do debate.
O Núcleo de Pesquisa e Extensão da UPF é coordenado pela Faculdade de Educação e é vinculado à Cátedra da Unesco. O grupo realiza ações em escolas e instituições com uma metodologia voltada para a produção de conhecimento para embasamento de intervenções de enfrentamento à problemática da violência e outras situações que envolvam a juventude. O projeto de destaque do Núcleo é o Projeto Alternativas à Violência (PAV) que tem como filosofia central a compreensão de que existe um poder capaz de transformar situações e comportamentos violentos em experiências e libertadoras, construtivas e cooperativas com base no protagonismo dos sujeitos.
Claudia Furlanetto afirmou que tem acompanhado o trabalho do Núcleo e percebido sua importância. “Estas vivências são essenciais e um crescimento enorme para nós que estamos iniciando esta caminhada”, afirmou. Já o vereador Wilson Lill destacou a necessidade de ações e programas que colaborem efetivamente com a cultura de paz. “Estamos realizando estas ações porque acreditamos no ser humano”, enfatizou.
Participaram da reunião a presidente da Comissão, vereadora Claudia Furlanetto (PT), vice-presidente da CHD, vereador Alex Necker (PCdoB) e os vereadores Wilson Lill (PSB) e Renato Tiecher (SD). Também estavam presentes representantes da Susepe, SEMCAS e o professor e cientista político Mauro Gaglietti.
