Reflexão de aniversário
Sexta-feira, Passo Fundo, a Capital do Planalto Médio, chega aos 158 anos. É uma data oportuna para uma autoavaliação. Estamos falando da Capital do Norte, polo regional na prestação de serviços, por excelência na saúde e na educação. Mas a constante obra do desenvolvimento está apoiada na agropecuária, no comércio e na indústria. Todos os segmentos são engrenagens vitais nesta máquina. É um conjunto de atrativos e, assim como um imã, tudo que gira ao seu redor produz uma energia: dinheiro. É uma vasta região que consolida Passo Fundo nesta condição de cidade-polo. Isso significa que deve ser cada vez mais atraente, para manter e aumentar esse importante fluxo comercial. Passo Fundo não pode espantar esse público, sob a pena de perdê-lo para outras cidades. Para receber os clientes-visitantes, é necessário oferecer uma cidade atrativa, moderna, limpa, bem iluminada e, claro, lojas e supermercados com as portas abertas.
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Atraindo clientes
No turismo de compras, as portas fechadas conduzem os clientes para outro local. Com o fechamento dos supermercados em um domingo por mês, o público que vinha de Erechim e região já tem alternativa: Chapecó. Além dos supermercados abertos aos domingos e feriados, há opções de compras em lojas de shopping. A distância é praticamente a mesma e conta com uma grande loja de departamentos, que aos domingos atende das 10 às 21 horas e de segunda a sábado e feriados das 9 às 22 horas. Ah, e Chapecó ainda oferece voo direto para Porto Alegre!
Espantando clientes
Ao invés de ampliar as opções para conquistar novos clientes, em Passo Fundo alguns estabelecimentos estão fechando as portas. Agora as lojas de eletrodomésticos fecham ao meio-dia, prejudicando as pessoas que preferem este horário para fazer as suas compras. Ora, então estão afastando os clientes. Se o motivo seria em consequência de um período delicado da economia, parece que circulam na contramão da história. Ao invés de atraírem os clientes, estão espantando-os.
Babybus
Ontem, pousou em Passo Fundo o Airbus 318 da Avianca, que substitui o Fokker 100, que está sendo retirado da frota. O A-318 tem capacidade para 120 passageiros é o menorzinho da família Airbus, carinhosamente conhecido como Babybus. Este, porém, não é o maior avião comercial a operar no Lauro Kortz. Em 2004 a ligação com São Paulo era feita pela Varig com o Boeing 737-500, também para 120 passageiros. Depois também utilizou o 737-300, com capacidade para 132 passageiros.
Os aviões
No aeroporto de Passo Fundo, até o início dos anos 1970, operaram os lendários DC-3 e Curtiss Commando (motores a pistão). A Varig abriu a era dos turboélices com o Avro, sucedido pelo brasileiro Bandeirante e depois pelo Brasília. Teve o tcheco Let da NHT e, hoje, o ATR-72 da Azul. O primeiro jato comercial a operar em Passo Fundo foi o ERJ-145, o Jet Class da Rio Sul, substituído pelo Boeing 737 da Varig e depois pela Avianca com o Fokker 100 e, agora, o Airbus 318.
Singela perguntinha
Será que um dia Passo Fundo terá novamente voos diretos para Porto Alegre?