Festival de Folclore
Em meio a uma onda de notícias não tão boas, eis que o lançamento do XIII Festival Internacional de Folclore surge como um alento cultural neste mar revolto de agosto. O festival nos empodera diante de tantas mazelas. A novidade do lançamento, um ano antes da sua realização, foi do prefeito Luciano Azevedo, encampada pelo coordenador Paulo Dutra. Um momento ímpar em que voluntários (os que realmente fazem o Festival acontecer), apoiadores, autoridades e imprensa puderem confraternizar. Nosso Festival, sim porque ele é nosso, vai acontecer de 12 a 20 de agosto do próximo ano. Já tem o seu projeto aprovado pela Lei Rouanet. Aliás, foi aprovado em tempo recorde e possibilita que os patrocinadores possam abater 100% do valor investido no Imposto de Renda. O tema do festival é dedicado ao autor regionalista João Simões Lopes Neto. A promoção é da Prefeitura de Passo Fundo e da Associação de Organizações de Festivais Folclóricos do Rio Grande do Sul. A matéria completa do Festival será publicada no final de semana.
Antipatia
O remédio amargo, muitas vezes pode ser a cura para uma doença crônica. Em outras palavras, medidas antipáticas e antipopulares podem ser a salvação para uma crise como vive o Rio Grande do Sul. Basta saber quem terá a coragem de agir com responsabilidade, deixando de lado a demagogia. Estamos pagando a conta da irresponsabilidade administrativa daqueles que governaram o Estado nos últimos 35 anos. Ouvi ontem de um oficial da BM já na reserva, que o governador José Ivo Sartori tem a oportunidade nas mãos de mudar o rumo da história. Mas, terá que optar pelas medidas impopulares.
Dificuldade
Uma mostra de que o governo encontrará resistência forte na Assembleia, foi dada ontem. Os deputados Frederico Antunes (PP) e Enio Bacci (PDT), dois aliados, mostraram que a aprovação dos projetos impopulares não será automática. Isso passa pelo aumento de impostos.
Foro
O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, do Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca de Passo Fundo negou dois pedidos feitos por servidores estaduais que pleiteavam o pagamento integral de seus salários. Segundo o magistrado, ambos requereram o pagamento correto, regular e contínuo dos salários anteriores, os dos próximos meses, inclusive o 13º. No entanto, o valor da prestação anual correspondente aos 12 salários supera a competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. Desta forma, os pedidos foram indeferidos, sem resolução de mérito.
Ouvido
O deputado Diógenes Basegio, (PDT), foi ouvido ontem pela Comissão de Ética da Assembleia, sobre denúncia de contratar funcionários fantasmas e ficar com parte do salário de servidores. A subcomissão, que tem como relator Enio Bacci (PDT), vai apresentar um parecer na quinta-feira, 13.