OPINIÃO

Fatos - 07/08/2015

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Deu o recado
O governador José Ivo Sartori disse ontem, antes de anunciar os 10 projetos que estará encaminhando a Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira, que tem disposição de enfrentar o momento de crise por que passa o Rio Grande do Sul, independentemente de preço político. O recado é simples: vou fazer o que tem que ser feito, doa a quem doer, porque não estou olhando com interesse eleitoral. Os projetos encaminhados ontem integram a chamada fase 3 do ajuste necessário ao Estado. Exclui três fundações, cujas funções serão absorvidas por secretarias afins e altera processos na raiz do problema ao criar previdência complementar para os novos servidores e ao mudar o tempo de serviço da Brigada Militar. Também, projeto que permite a venda da Cesa. Ora, é opinião corrente dentro da própria corporação que o policial militar se aposenta cedo demais. Não há caixa que resista.

Armário
O carazinhense Márcio Biolchi, foi o interlocutor da apresentação dos projetos. Ao justificar a necessidade de extinção das fundações disse que é preciso retirar alguns armários desnecessários da administração pública. O objetivo é enxugar a máquina pública, já que as fundações têm sido ocupadas como cabides para acomodar indicados políticos.

Viagem
O prefeito Luciano Azevedo, PPS, deve fazer uma viagem de trabalho de quatro dias. Possibilidade de Márcio Patussi, PDT, voltar a assumir a prefeitura neste período.

Movimento
Observem a movimentação do PMDB nacional: ocupou a presidência da Câmara e do Senado; assumiu a coordenação política do governo; Eduardo Cunha se declara independente e inicia uma pauta ‘bomba’ contra a presidente Dilma Roussef que inclui andamento dos pedidos de impeachment e aberturas de CPIs. Além disso, Cunha viabiliza votação de projetos que significam derrotas ao governo. Na noite de quarta-feira, PDT e PTB se declaram independentes afastando-se da base. Somam-se à movimentação a crise econômica e o pior desempenho da história dos presidentes: Dilma chegou a 71%, de rejeição, superando Fernando Collor. O cenário está montado.

Gostou? Compartilhe