Ainda no mês de maio, três semáforos foram instalados nos cruzamentos da rua Ângelo Preto. O objetivo era garantir a segurança de motoristas e, especialmente de pedestres, além de organizar o trânsito e facilitar o fluxo no local. Entretanto, os equipamentos ainda não entraram em operação, já que estudos sobre a trafegabilidade na região estão sendo concluídos. De acordo com o secretário adjunto de Obras e engenheiro civil da Secretaria de Planejamento, Gustavo Heurich, as medidas fazem parte do anel viário que liga os bairros São Cristóvão e Petrópolis, por isso são estudadas com tempo. “A partir de uma avaliação instalamos os novos semáforos na Avenida Brasil e também na região da Ângelo Preto, que fazem parte do complemento das obras do anel viário. Porém, na Ângelo Preto, ainda estamos concluindo os levantamentos que envolvem uma série de questões, como a contagem de veículos e o acesso a rodoviária”, explicou o engenheiro.
Os semáforos instalados no bairro Petrópolis, no cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Almirante Barroso e no cruzamento da Avenida Brasil com a Avenida Sete de Setembro, começaram a funcionar no dia 13 de junho. Com isso, os motoristas que seguem em direção aos bairros Cruzeiro e São Cristóvão, por exemplo, passaram a ter uma conversão mais segura para acessar a Avenida Sete de Setembro, devido ao recuo feito na Avenida Brasil e ao semáforo instalado no cruzamento. Os veículos passam pelos fundos do Bourbon Shopping, ingressam na rua Humberto de Campos e desembocam na Ângelo Preto. Desta forma, com aumento no movimento do cruzamento ao lado da rodoviária, o semáforo também foi necessário.
“O semáforo nem sempre visa melhorar o fluxo, o principal objetivo é que eles organizem o trânsito e aumentem a segurança. Além disso, os estudos apontaram que existem muitos acidentes nesses locais e, por isso, o projeto partiu em busca de maior segurança”, pontuou Heurich. Sobre a ideia de transformar parte da Ângelo Preto em mão única – trecho que vai da rua Independência até a Avenida Brasil – o engenheiro afirmou que é uma alternativa cogitada, mas ainda em análise, pois o movimento da rodoviária precisa ser levado em conta. “Não queremos dificultar o acesso dos ônibus para a rodoviária e às garagens. Queremos facilitar e não tumultuar o trânsito. Optamos em demorar mais tempo, mas respeitar o planejamento, já que devemos aliar segurança e fluidez”, finalizou Heurich. O grupo de estudo que avalia estas questões é composto por engenheiros e arquitetos da Secretaria de Planejamento, Secretaria de Obras, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Transportes e Serviços Gerais e Guarda Municipal de Trânsito.
Anel Viário Central
A Prefeitura de Passo Fundo projetou, ainda em 2010, o Anel Viário, um sistema que utiliza vias alternativas como estratégia para desafogar o fluxo de veículos na área central, principalmente na Avenida Brasil. Com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da contra partida do município, a obra foi dividida em etapas e, a ligação entre os bairros São Cristóvão e Petrópolis, faz parte do terceiro módulo.
