Promover a inclusão digital de idosos como um meio de proporcionar mais comunicação e independência move o Programa Terceira Idade Digital, da Prefeitura de Passo Fundo. Nessa quinta-feira (06), mais 80 alunos se formaram em um ato de grande significado para os idosos e suas famílias. A solenidade iniciou com apresentação dos alunos e do coral da Coordenadoria Municipal de Atenção ao Idoso (COMAI). O prefeito Luciano Azevedo destaca a inclusão e a socialização, além dos novos conhecimentos adquiridos, como os diferenciais do programa. “O mais importante é fazer com que as pessoas se sintam bem, e os nossos programas buscam isso. O Terceira Idade Digital foi criado porque as pessoas queriam aprender mais, ter conhecimento. Ficamos muito felizes em ver que essa iniciativa cresce e beneficia tantos idosos em nossa cidade”, ressaltou Luciano.
O conhecimento na área da informática contribui de maneira efetiva para a inclusão dos idosos, permitindo o exercício da cidadania e a conquista da autonomia digital. A partir de agora, os 80 idosos formados estão aptos para utilizar de ferramentas como digitação, formatação, internet, redes sociais e acesso a e-mail, para viver com mais qualidade. Ao todo, cerca de 600 idosos já se formaram pelo Terceira Idade Digital. Para a aluna e formanda Marli Bonato de Moura, de 74 anos, o Terceira Idade Digital foi o primeiro contato com o mundo digital. “Gostei muito, estou encantada. Foi tudo muito bem organizado e aprendi as ferramentas básicas. Agora, estou me virando sozinha”, frisou.
O programa da Prefeitura é realizado pela COMAI, composta atualmente por 49 grupos de convivência, espalhados por diversos bairros da cidade e também pelo interior do município. No total, são oferecidas sete oficinas com, aproximadamente, 3 mil idosos matriculados.
Para Cândida Bertoncello, coordenadora de Atenção ao Idoso, o programa desperta o desejo de um aprendizado permanente. “É fantástico! Essa geração não teve contato nenhum com a informática, um instrumento sempre distante. A partir do programa, os idosos se aproximam da família e amigos com a comunicação. É como se fosse uma alfabetização digital”, observou.