Na última quarta-feira, 5, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) ajuizou, por meio da Advocacia Geral da União, uma ação solicitando ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a determinação que garanta o atendimento em todas as unidades que aderiram à greve, que iniciou no dia 7 de julho e completou, nesta quinta-feira, 6, um mês. Lembrando a data, os servidores paralisados realizaram um ato em todas os estados. Diante da ação do INSS, um informativo foi divulgado pelo Comando Nacional de Greve da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) onde os grevistas optam por “fortalecer e ampliar” a paralisação.
Segundo o balanço do INSS, divulgado na quarta-feira, 12 de um total de 109 agências estão paralisadas totalmente no Rio Grande do Sul. Outras 33 paralisaram as atividades de forma parcial. No levantamento divulgado pela Fenasps, no dia 29/07, o RS aparece com um índice de 86,59% de adesão à greve. A previsão é de que, no dia 11 de agosto, os trabalhadores que optaram pela greve se reúnam em Brasília para protestos nos ministérios da Previdência, Planejamento e no INSS.
Em Passo Fundo, a agência, localizada na Rua General Osório, no Centro, também não está prestando serviço. Em dias normais de atendimento, são realizadas de 140 a 150 perícias por dia. Além das perícias, a agência também faz encaminhamento de aposentadoria, pensão, salário maternidade, auxílio reclusão, cálculo da guia da previdência social, entre outros serviços. No município, passam pelo local cerca de 400 pessoas por dia e trabalham 36 funcionários e 13 peritos médicos.
Reivindicações:
- 27% de reposição de perdas;
- incorporação de gratificações e pautas específicas do Plano de Carreira;
- concurso público para suprir o déficit de milhares de vagas em todo o país;
- melhores condições de trabalho e atendimento à população.
Reagendamentos
O INSS informou, em um comunicado publicado também na quarta-feira, que a Central de Teleatendimento 135 está apta a atender os casos de reagendamento para os segurados que não estão sendo atendidos devido à greve. Em casos em que o atendimento não pode ser feito via telefone, o segurado deve retornar às unidades assim que o atendimento estiver normalizado, para providenciar o reagendamento.